A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, reconduziu José Nuno Leiria no cargo de PCA da Administração Geral Tributária (AGT), e preencheu a vaga de administrador deixada por Tiago Cordeiro dos Santos, detido no âmbito do mediático caso do suposto desvio de 7 mil milhões Kz do IVA, apurou a revista Economia & Mercado.
As mexidas na AGT trouxeram novidades nos cargos de administradores, com as entradas no Conselho de Administração de Pedro Manuel Marques, Luís Gomes Sambo e Altair Correia Marta, este último que, até então, exercia a função de consultor da titular do MINFIN.
À semelhança de José Nuno Leiria, Leonildo Lourenço Manuel ‘sobreviveu’ às mais recentes remodelações no ‘board’ da AGT, à luz do Despacho Ministerial n.º 1291/25, de 10 de Março, publicado em diário da República.
Em sentido contrário, não mereceram a confiança de Vera Daves de Sousa para os cargos de administradoras da AGT Nerethz Cruz Tati e Roberta de Sousa Malaquias, nomeados em Janeiro de 2022.
A Administração Geral Tributária ‘entrou’ neste ano envolvida em escândalos financeiros que terão defraudado os cofres públicos em 7 mil milhões de Kwanzas em supostos esquemas no pagamento de IVA.
Por conta destes alegados desvios, quadros da entidade tributária, que ocupavam funções de direcção, acabaram detidos pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC).
A revista Economia & Mercado procede à edição desta matéria por falha na interpretação nos processos de exonerações e nomeações do ‘board’ da AGT, não sendo rigorosa a interpretação inicial segundo a qual a entidade tributária viu aumentado o número de administradores.