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Alves da Rocha acredita na recuperação da dívida com a China

Fernando Baxi
3/4/2025
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Foto:
DR

Para o investigador do CEIC não se fez uma aplicação rigorosa e racional dos empréstimos contraídos, principalmente com a segunda maior economia do mundo.

Há garantias de que a dívida externa de Angola, principalmente com a China, é recuperável, segundo o economista e investigador científico Alves da Rocha, em declarações às “Conversas E&M 25 anos”, uma rubrica em alusão aos 25 anos de existência da Revista Economia & Mercado (E&M).

Apesar de desconhecer os meandros da dívida contraída com a China e outros credores internacionais, Alves da Rocha justificou o argumento, ao afirmar que Angola tem maior independência na utilização das receitas do petróleo, pois a commodity deixou de estar anexada ao débito externo.

O também docente universitário considerou normal o recurso ao endividamento externo, quer seja por parte do sector público ou privado. Mas, deve ser para investir em infra-estruturas, no capital humano e outros.

A dívida externa é prejudicial a qualquer economia, como se pôde depreender das declarações de Alves da Rocha, quando é contraída para consumo, em detrimento (por exemplo) da investigação científica.

Para o director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola (UCAN), não se fez uma aplicação rigorosa e racional dos empréstimos contraídos, principalmente com a segunda maior maior economia do mundo (China), apenas superada pelos EUA.

Ainda assim, ao longo da recente entrevista, afirmou que a dívida externa de Angola com o “gigante” económico asiático e mundial está a diminuir.

O grito de 'socorro' à China, contou Alves da Rocha, resultou da rejeição de alguns países ocidentais, principalmente os Estados Unidos da América (EUA) e o Reino Unido, em realizar uma conferência de doadores a favor de Angola, que buscava angariar recursos para a reconstrução nacional.

Os dois países (EUA e Reino Unido) opuseram-se à realização de uma conferência de doadores devido ao fato de o País possuir petróleo. Alegaram que Angola deveria gerir melhor as receitas petrolíferas.

Face à rejeição, o Estado angolano, na altura presidida por José Eduardo dos Santos, recorreu à República Popular da China, que num primeiro momento concedeu 2 mil milhões USD para a reconstrução nacional.