O país é rico em mineiro de Cabinda ao Cunene, de acordo com os resultados do estudo tutelado pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (Mirempet), que melhorou o estudo geológico do território nacional. Apresentados recentemente, em Luanda, pelo Instituto Geológico de Angola (IGEO), os resultados dão conta que foram descobertos metais básicos antes não conhecidos.
Iniciado em 2014, o estudo custou ao Estado 405 milhões de dólares, sendo que 40% foi aplicado na construção de infra-estruturas e cerca de 60% para a investigação geológica.
Segundo o Técnico Sénior do IGEO, Nelson Mangala, as 18 províncias de Angola dispõem de diferentes tipos de recursos minerais.
Feito em toda extensão do país, o Planageo descobriu também que a região Sul é que apresenta maior evidência de mineiros.
Na província do Kwanza-Norte, por exemplo, foram descobertos 33 novos pontos de mineração, cinco dos quais com potencial de prospecção. Tratam-se do cobalte, ferro, cobre, manganês e ferro vulcânico.
“Hoje há um levantamento que dá outra margem de abordagem e que permite ao Instituto Geológico de Angola direcionar os investidores”, salientou Nelson Mangala.
O técnico entende que, para Angola equiparar-se com os outros países do continente, em termos de estudos, geofísicos e de equipamentos precisa de financiamento permanente.