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Angola conseguiu ‘vencer’ hiperinflação

Fernando Baxi
4/4/2025
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Foto:
Arquivo

Ministra referia-se ao período (1996 - 1999), no qual a economia angolana registou inflação acima de 100%. A situação influenciava as decisões dos agentes económicos.

Angola afastou o cenário de hiperinflação na economia, a partir do ano 2000, mas ficaram alguns traumas, afirmou a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa em declarações exclusivas à “Conversas E&M 25 anos”.

“Hoje temos traumas relativos à disponibilidade e receamos, repentinamente, não ter acesso às divisas. De repente o Kwanza já não vale o que valia antes”, disse a ministra quando falava à rubrica que assinala os 25 anos de existência da Revista Economia & Mercado (E&M).

Vera Daves de Sousa referia-se ao período (1996 - 1999), no qual a economia angolana registou inflação acima de 100%. A situação, continuou a auxiliar do Presidente da República para as Finanças, influenciava as decisões dos agentes económicos, relativamente ao consumo e à poupança.    

Ultrapassado o cenário de hiperinflação na economia, a convidada da “Conversas E&M 25 anos” disse ser necessário desconstruir a forma como as famílias fazem as escolhas e as empresas constituem os stock sem especular.

A ministra das Finanças também fez referência à questão do endividamento público, tendo afirmado que o stock da dívida pública é alto. Situação que tem tornado ainda mais desafiante a execução das despesas do Estado.    

Em gesto de transmissão de confiança aos agentes económicos, a auxiliar de João Lourenço, na qualidade de Titular do Poder Executivo, disse ser possível gerir o serviço da dívida. “É um caminho que procuramos percorrer”.

Vera Daves de Sousa também informou que o Executivo tem sido mais criterioso, relativamente ao endividamento. Actualmente, opta por financiamentos com longas maturidades e baixas taxas de juro. Do lado fiscal, avançou, procuram (sempre que possível) alargar a base tributária.        

“Que as despesas sejam concretizadas e gerem valor para a economia e a vida dos cidadãos”, afirmou a ministra das Finanças, ressaltando a importância do esforço tanto nas receitas quanto no endividamento.