A nova sede é parte do património imobiliário da instituição financeira bancária, que, desde 2019, está em falência técnica. Em 2022, na tentativa de tirar o banco do buraco, transformou os 40 maiores depositantes, que concentravam mais de 5 milhões dólares no banco, em accionistas.
Segundo o documento recepcionado pela Economia & Mercado, a mudança para a nova sede enquadra-se no contexto da alienação do seu anterior edifício-sede, cujo prazo de conclusão está para “breve prazo”.
O banco está há quase cinco anos em falência técnica, de acordo com o Expansão, e “os accionistas não querem injectar mais dinheiro e os clientes estão com dificuldades em movimentar os seus depósitos”.
De acordo o balancete do II trimestre de 2023, citado pelo semanário, o Banco Económico contabilizou um passivo de 1,5 biliões Kwanzas, superior ao activo avaliado em 1,4 biliões Kwanzas.
Uma empresa está em situação de falência técnica quando existe perda de mais de 50% do capital social, ou quando este capital é inferior a 50% do capital social.