Numa iniciativa do Grupo MCA, está de volta para exibição nas comunidades o projecto de cinema ao ar livre ‘Cinesol OnDjango’, que nesta fase se estende até o dia 29 de Setembro.
Durante esse período, o cinema itinerante irá parar em 15 localidades do país, onde serão exibidos diversos filmes educativos, produzidos por angolanos, bem como performances de artistas locais.
O objectivo dessa iniciativa é dar oportunidade e acesso gratuito aos conteúdos digitais a pessoas que vivem em áreas rurais.
Desde o seu lançamento, em Setembro de 2023, o cinema angolano já chegou a mais de 30.000 pessoas, reporta a nota a que a E&M teve acesso. Nesta segunda edição do “Cinesol OnDjango”, com a inclusão de mais uma comuna da província de Malanje, a pretensão é que mais pessoas sejam abrangidas.
A primeira população a ser beneficiada, nesta segunda ‘viagem’ do projecto, foi a da aldeia de Shaossi, comuna do Sanga, município do Cela, província do Cuanza Sul, no passado dia 25 de Agosto, estando a última projecção agendada para Luanda, no dia 29 de Setembro.
O “Cinesol OnDjango” vai abranger um total de sete províncias e vai passar por localidades como Cuíto, Bailundo, Biópio, Baía Farta, Cuango, Cafunfo, Cambulo N’zagi, Lucapa, Saurimo, Luena, Luau, Mucari e Kiwaba-Nzonji, além das supracitadas.
“O Cinesol é uma iniciativa que se enquadra no nosso Programa de Responsabilidade Social que tem como objectivo levar cinema a diversas comunidades de Angola”, realça Elisabete Alves, PCA da MCA em Angola, tendo referido que é graças à receptividade da primeira edição que a iniciativa voltou e incluiu mais uma comunidade.
Citada na mesma nota, a responsável disse então que, além de permitir a quem vive na zona rural o acesso ao cinema, o projecto é também uma oportunidade para a organização mostrar e explicar as vantagens da aposta na energia fotovoltaica.
O Cinesol é um cinema sustentável porque utiliza a energia solar para projectar os filmes. Foi apetrechada uma viatura com dois painéis solares de 380Wp no tejadilho, um inversor híbrido de 3kW a 24Vdc e 4 baterias de 150Ah a 12V, o que permite gerar energia limpa e que garante a autonomia a 100%.
Esta iniciativa da MCA visa também promover a cultura nacional, porquanto os filmes exibidos são produzidos por jovens cineastas angolanos e, neste percurso, a pretensão é continuar a formar pessoas através do conteúdo digital.
O grupo português está comprometido em materializar o objectivo do Governo angolano de electrificação rural de 60 comunas das províncias do Bié, Malange, Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico, que resultará na ligação de 203 mil habitações.
Além disso, há o compromisso com o fornecimento de energia para actividades económicas vitais, assegurando 250MWp de potência fotovoltaica e 595MWh de capacidade de armazenamento em baterias, ao mesmo tempo que aposta na educação das comunidades para uma maior utilidade e preservação destas infra-estruturas.