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Dunas, Welwitschia Mirabilis, camelos e girafas que terão atraído o PR para gozo do ‘prolongado’ no Namibe

Victória Maviluka
18/4/2025
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Foto:
DR

PR regressa ao Namibe em menos de um ano. Na última vez que lá esteve, fez um vivo apelo aos angolanos: “Temos que ganhar o hábito de fazermos turismo na nossa própria terra”.

Em resposta à sua própria diplomacia turística, João Lourenço elegeu a província do Namibe, conhecida pelo potencial paisagístico das suas praias e deserto, para gozar o fim-de-semana prolongado de Páscoa.

A visita do Presidente da República, iniciada na tarde desta quinta-feira, 17, tão logo presidiu, ainda em solo luandense, à reunião do Conselho de Segurança, é de cariz privado, e deve durar “alguns dias”, como observaram os seus Serviços de Imprensa.

O elenco governativo não deixa sombra de dúvidas que a sua política de atracção de turismo em Angola tem a província do Namibe como o epicentro. Aliás, não é por acaso que, em menos de um ano, João Lourenço deixou Luanda para passar alguns dias naquelas paragens do litoral Sul do País.

Há razões naturais e não só que fundamentam esta escolha. Entre as mais recentes manifestações desta aposta estão as novas instalações do Parque Nacional do Iona, que o PR inaugurou, em Maio do ano passado, sob os desígnios de local se tornar uma âncora para o desenvolvimento do turismo.

Eis alguns dos créditos da infra-estrutura ambiental, cultural e turística: um parque que ocupa o centro do deserto do Namibe com uma área de 15.150 quilómetros quadrados, onde se encontra uma das maiores dunas do mundo, a Duna 7, com cerca de 383 metros.

Além das elevações de areia formadas pelo acúmulo de areia transportada pelo vento que o local proporciona, há mais motivos de atracção turística que o Parque Nacional do Iona oferece a quem o visita: a Welwitschia Mirabilis, uma rara espécie de flora que habita no deserto do namibense.

Na visita que efectuou, no ano passado, à província que tem à cabeça Archer Mangueira, João Lourenço atraiu a atenção da media mobilizada para a sua jornada de campo ao apreciar, num percurso de motorizada, com Ana Dias Lourenço ao reboque, as belezas paisagísticas e a biodiversidade das referidas dunas.

A agenda de trabalho presidencial com o Turismo no centro das atenções passou, ainda, pelo testemunho do lançamento de 13 girafas e de outras espécies animais adquiridas para o (re)povoamento do Parque Nacional do Iona.

“Turismo não é só para estrangeiros”, diz PR

“Temos que ganhar o hábito de fazermos turismo também na nossa própria terra”. O apelo foi feito por João Lourenço quando percorreu, de motorizada, em Maio de 2024, as dunas do Parque Nacional do Iona, província do Namibe.

Em breves declarações após a viagem, feita no quadro da inauguração de infra-estruturas do Parque do Iona, o Chefe de Estado afirmou que “turismo não é só para estrangeiros”, pelo que convidou os angolanos a visitarem o referido parque.

“Eu dispus-me a vir andar de mota de quatro rodas aqui nas dunas para ver se incentivo, em primeiro lugar, a nossa juventude, mas, de uma forma geral, os cidadãos angolanos a fazerem turismo”, declarou, na ocasião, o Presidente da República.

Disse não ser a primeira vez que andou em dunas em mota de quatro rodas, tendo-o feito já em Bazaruto, em Moçambique: “Esta é a segunda vez, de forma que estava perfeitamente à vontade. O único inconveniente é a hora que escolhemos; está um sol abrasador, o ar está muito quente. Tirando isso, é muito agradável”.

João Lourenço apelou para uma maior atenção aos parques do Luengué-Luiana e Mavinga, os quais considerou os maiores do País, assim como o da Cameia, também na província do Moxico, bem como outros parques, de Cangandala, o do Luando e outros e pô-los ao serviço do turismo. 

“O outro passo a dar é organizar o concurso público para a concessão desses grandes parques de conservação e reservas naturais”, avançou o Presidente da República.

Namibe saúda nascimento de crias de camelos

Já é uma realidade a reprodução, na Estação Zootécnica de Caraculo, no Namibe, de camelos oriundos dos Emirados Árabes Unidos, num projecto com cunho de uma parceria público-privada. 

Com olhos no fomento do turismo, as autoridades provinciais saudaram, no final do ano passado, o aumento da população de camelo para 110, sendo nove dos animais crias nascidas já em Angola.

“Desde a chegada [a Angola], os camelos estão a evoluir de forma satisfatória, contando com o auxílio de equipas especializadas para tratar dos animais”, afirmou Abel Kapitango, vice-governador do Namibe.

A direcção provincial do Namibe está a idealizar a criação de um espaço para viabilizar o convívio de turistas com os camelos na zona desértica, tendo uma equipa técnica, composta por quadros dos Ministérios do Ambiente e do Turismo e do Governo Provincial, feito já o reconhecimento na zona do Parque Nacional do Iona para a identificação do local.