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“É possível fazer mais com menos”

Cláudio Gomes
2/6/2021
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Cedida pela fonte

A paralisação registada no sector da construção civil, por cerca de três meses, foi uma das principais razões da queda de facturação da FABRIMEL, que teve de reduzir o efectivos para menos da metade.

A pandemia levou a FABRIMETAL, indústria siderúrgica de direito angolano e capitais canadianos, a verificar uma redução de 23,7% nas vendas de aço no mercado interno, o equivalente a cerca de 16.000 toneladas.

De acordo com o director-geral da FABRIMETAL, não obstante a redução, a empresa conseguiu compensar as perdas, exportando 19.500 toneladas de Lingotes (produto intermédio). “Atendendo ao facto de o valor de venda de exportação ser mais baixo, o volume global de vendas foi inferior em relação ao ano anterior”, esclareceu Luís Diogo, que prevê um resultado negativo na ordem dos dois bilhões de kwanzas, amplamente influenciado pela desvalorização cambial, visto que a empresa tinha dívidas com fornecedores externos.

Em meio aos desafios, o gestor da FABRIMETAL informou que foi necessário reduzir o número de trabalhadores de 600 para pelo menos 200 efectivos, o que permitiu perceber que é “possível fazer-se mais com menos”. Entretanto, explicou, os trabalhadores foram sendo reintegrados à medida que se conseguia reunir melhores condições.

Luís Diogo informou ainda que a crise provocou uma “redução drástica na aquisição de matéria-prima”, que vinha maioritariamente do interior do país, devido à cerca sanitária em Luanda, que também elevou o custo do transporte e logística.

Em Angola, entre os mercados em que a empresa actua, foi onde se registaram maiores perdas, informou.

Leia o artigo completo na edição de Maio, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).

“It is possible to do more with less”

The interruption of the activities in the civil construction sector, for about three months, was one of the main reasons for the company's turnover to drop, leading to the reduction of its workforce to less than half.

The pandemic led FABRIMETAL, an Angolan-owned steel company with Canadian capitals, to a 23.7% reduction in steel sales within the domestic market, which is an equivalent to approximately 16,000 tones.

According to the FABRIMETAL Managing Director, despite the reduction, the company managed to compensate for the losses, exporting 19,500 tons of ingots (intermediate product). “given that the export sales value is lower, the global sales volume was also lower, compared to that of the previous year”, clarified Luís Diogo, who foresees a negative result, estimated at two billion kwanzas, largely influenced by the currency depreciation, given that the company had debts its external suppliers.

Considering the challenges, the Manager of FABRIMETAL informed that it was necessary to reduce its workforce, from 600 to at least 200 employees, allowing the company to realize that it is “possible to do more with less”. However, he explained, workers were being reinstated as conditions were getting better.

Therefore, Luís Diogo also informed that the crisis caused a “drastic reduction in the acquisition of raw material”, which came mostly from the interior of the country, due to the sanitary fence in Luanda. It has also raised the cost of transportation and logistics.

He said that in Angola, among the markets where the company operates, the largest losses were recorded in this sector.

Read the full article in the May issue, now available on the E&M app for Android and at login (appeconomiaemercado.com).