Não constitui novidade que, em Angola, existam mais mulheres que homens. Mas o Anuário de Estatísticas Sociais 2017-2022, acabado de ser publicado, revela uma excepção: na Lunda-Norte, há mais homens que mulheres.
De acordo com o documento, consultado pela revista Economia & Mercado, a nível nacional, o índice de masculinidade é de 95, ou seja, existem 95 homens para 100 mulheres.
“A nível provincial, verifica-se uma situação contrária na província da Lunda-Norte, em que existem cerca de 104 homens para 100 mulheres”, observa a pesquisa.
Ao reportar o período entre 2017 e 2022, o Instituto Nacional de Estatística (INE), a quem coube a elaboração do estudo, realça que a taxa de crescimento natural da população angolana era de 3,1% ano.
A estrutura etária da população, refere a pesquisa, é caracterizada por uma “população bastante jovem”, uma vez que o número de pessoas de 0-14 anos constitui 44,9% da população, enquanto a população dos 15-64 anos corresponde a 52,6% e de 65 ou mais anos 2,5%.
O Anuário de Estatísticas Sociais 2017-2022 recorda que, com o Censo Geral de 2014, em 2022, a população residente foi projectada em 33 milhões de habitantes, sendo Luanda a província mais populosa, com 9 milhões (27,4%) e o Bengo com 497,7 mil (1,5%) a província com menos habitantes.