As bolsas europeias arrancaram 2025 com o ‘pé esquerdo’ e encaminham-se para iniciar a segunda sessão do ano com a mesma tendência, com os futuros a recuarem 0,1%, noticiou o Diário Económico (DE) na última sexta-feira, 3 de Janeiro.
Consultados pela Economia & Mercado, os dados indicam que na Ásia as principais praças terminaram a sessão de sexta-feira, 3, divididas entre ganhos e perdas, com a China a marcar o pior início do ano desde 2016.
A este respeito, Ed Yardeni, presidente da Yardeni Research, empresa de consultoria que fornece uma vasta gama de estratégias de investimento global a profissionais da gestão de investimentos, refere, à Bloomberg, que a economia continua a ser o principal factor de pressão, explicando que os juros da dívida soberana a 10 anos caíram para novos mínimos, indicando claras preocupações com o estado da economia do 'gigante' asiático.
“Estes podem estar mesmo a encaminhar-se para perto do zero até ao final do ano”, explica Ed Yardeni.
O analista considera que as autoridades chinesas estão “a ficar sem magia” depois de várias rondas de estímulo sem o resultado esperado – e os investidores parecem ter a mesma opinião, segundo o DE.
Os dados do DE indicam que, apesar de o Hang Seng, de Hong Kong, ter encerrado em alta moderada de 0,4%, o Shanghai Composite terminou a perder 1,4%.