O Executivo está expectante com a conclusão da primeira fase de construção do Centro de Bioveterinária e Produção de Vacinas, no Huambo, e vai lançar, nos próximos dias, um concurso para encontrar uma nova empresa que se encarregará da gestão da infra-estrutura fabril.
Com o arranque da primeira fase do centro previsto para Novembro, o Presidente da República determina a abertura do procedimento de Contratação Simplificada, pelo critério material, para adjudicação do contrato de Gestão Especializada para a referida fábrica.
O Despacho Presidencial n.º 93/25, de 24 de Março, dá conta, assim, do fim do anterior contrato de gestão com a empresa sul-africana Deltamune (Pty) Limited, do Grupo HL Halls, no âmbito do revogado DP n.º 220/22, de 19 de Julho, apurou a revista Economia & Mercado.
Na medida que põe termo ao contrato com o grupo sul-africano, João Lourenço observa haver necessidade de se encontrar um novo parceiro “capaz de garantir” os serviços de gestão do centro que se destina a garantir a segurança alimentar, o fornecimento e incremento da produção pecuária, bem como o controlo da sanidade animal.
O PR delega ao ministro da Agricultura e Florestas competência, com a faculdade de subdelegar, para conduzir todo o processo que culminará com a celebração e assinatura do correspondente contrato de Gestão Especializada.
O Centro de Bioveterinária e Produção de Vacinas, em construção no bairro Santo António, na periferia da cidade do Huambo, está orçado em 145 milhões de dólares, contando com a mobilização de financiamento por parte da empresa alemã Gauff Engineering.
Com a conclusão da fábrica prevista para 2027, o Executivo angolano pretende dar um salto significativo contra a dependência do País de importação de vacinas animais.