O Volume de negócio da Internet Technologies Angola cresceu cerca de 45% no ano passado. A empresa – que em 2019 investiu cerca de 10 milhões de dólares em infra-estruturas, incluindo a construção do Data Center – está actualmente em 13 províncias do país com infra-estruturas próprias e pretende, até de 2020, ter escritórios nas restantes cinco províncias.
Além da expansão e da consolidação da cobertura nacional, em 2020, como parte do grupo Paratus (que tem forte presença na região da África Austral), a ITA ambiciona a internacionalização da oferta de serviços de telecomunicações e tecnologias de informação, de modo a transformar Angola num HUB de dados em África, permitindo, desta forma, que mais instituições, públicas e privadas, beneficiem de uma rede de serviços de telecomunicações no continente africano, com destaque na região da SADC”, afirmou Francisco Pinto Leite.
Ainda segundo o responsável, “aliado ao plano de expansão, a inauguração do segundo Data Center da ITA permite que instituições públicas e privadas em Angola utilizem serviços de alto nível, mantendo os seus dados armazenados em estruturas físicas ou em Cloud em território nacional, garantindo desta forma a soberania de informações críticas”.
Questionado sobre o elevado custo dos serviços no país, e tendo em conta que, só em 2019, os operadores actualizaram várias vezes os preços dos pacotes que disponibilizam no mercado, Francisco Pinto Leite afirmou que, ao contrário da maioria dos operadores, a ITA só actualizou o preçário uma vez. Esclareceu, contudo, que o alto custo das telecomunicações em Angola também se deve à ausência ou carência de conteúdo local.
“Nós queremos trazer conteúdos para dentro de Angola, porque um dos factores que impactam nos custos dos serviços é a falta de conteúdo armazenado localmente.
Estamos a falar não só em trazer conteúdo local para dentro do país, mas também conteúdo internacional, de grandes operadores como a Google, Amazon e Facebook.
Isso, obviamente, melhorará a performance dos serviços e terá também um impacto na redução dos custos”, defendeu.
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