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Kiyamata Business Center. O sonho de se tornar numa pedra basilar para reconstrução do país

Edicenter Publicações
18/10/2021
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Foto:
Carlos Aguiar

A necessidade de reconstrução do país, após o período de guerra, tornou o sector da construção civil num dos mais dinâmicos e promissores.

Fundada pouco depois do início da reconstrução nacional, a Kiyamata sempre sonhou ser uma pedra basilar nesse processo.

Sempre autofinanciada, a KIYAMATA BUSINESS CENTER, Lda (KBC), empresa do sector da construção civil e arquitectura, surgiu há mais de 10 anos para materializar o sonho de um jovem empreendedor que, ainda menor de idade, trabalhava em obras e, mais tarde, sentiu a necessidade de formalizar uma sociedade empresarial, que inicialmente ficou registada em nome de um trabalhador adulto.

Segundo Celestino Siaka, sócio-gerente da KBC, uma das maiores oportunidades da empresa surge em 2006, com a expansão da cidade de Luanda pelo Sul da província. “Várias iniciativas imobiliárias foram surgindo, como o Patriota, Talatona, e tantas outras zonas se transformavam num autêntico canteiro de obras. Nesta altura, dado o conhecimento que tínhamos da zona, acabámos por prestar vários serviços de arquitectura e construção. Apesar de a empresa nesta altura não ter quadros qualificados, através de outras parcerias, conseguiu-se manter uma pirâmide de receitas sustentáveis, chegando mesmo a uma facturação anual próxima dos dois milhões de dólares”, revelou.

De acordo com a fonte, apesar da carência de quadros qualificados no mercado, o objectivo era contribuir para a redução do desemprego no seio dos jovens, através da sua alocação em funções menos exigentes e em que pudessem fazer progressão de carreira. “A falta de políticas públicas de promoção do empreendedorismo, excessiva burocracia para a constituição de empresas, monopólios, desconhecimento de processos empresariais, controlo interno, desconhecimento do mercado, falta de quadros qualificados e outras constituíram desafios estruturantes da nossa história como organização”, referiu o gestor, tendo lembrado que a Kiyamata Business Center sempre se autofinanciou. “Os bancos angolanos sempre estiveram indisponíveis para o financiamento de operações da nossa empresa, o que nos obrigou a recorrer a outras fontes de financiamento, empréstimos de bens materiais e equipamento directamente do fornecedor. Outras vezes, tivemos de recorrer ao co-fundador. Nos finais de 2015, tivemos uma operação de créditos com um banco comercial, mas não consideramos um financiamento. Tratou-se de outra coisa, que não nos interessa abordar por agora. A nossa estratégia sempre esteve focada no mercado, relacionamento com fornecedores e clientes para garantir a sustentabilidade da empresa”, afirmou.

Leia o artigo completo na edição de Outubro, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).

Kiyamata Business Center. The dream of becoming a cornerstone in the country’s reconstruction

The need to rebuild the country after a long period of war made the construction sector one of the most dynamic and promising. Although it started a little after the strong period of national reconstruction, Kiyamata always dreamed of being a cornerstone in this process.

Always self-financed, KIYAMATA BUSINESS CENTER, Lda (KBC), a company in the construction and architecture sector, emerged over ten years ago to materialize the dream of a young entrepreneur who, while still a minor, worked in construction sites and later felt the need to create a company, which was initially registered in the name of an adult worker.

Celestino Siaka, managing partner of KBC, recalls that one of the biggest opportunities for the company arose in 2006, with the expansion of the city of Luanda in the south of the province. “Several real estate projects were emerging, as Patriota, Talatona and many other areas were transformed into actual building sites. Given the knowledge we had of the area, we ended up providing several architectural and construction services. Although the company didn’t have qualified staff at the time, through other partnerships we managed to maintain a sustainable revenue pyramid, even reaching an annual turnover close to 2 million dollars”, he remarked.

According to him, despite the lack of qualified personnel in the market, the objective was to contribute to the reduction of unemployment among young people through their allocation in less demanding functions and in which they could progress their careers.  “The lack of public policies to promote entrepreneurship, excessive bureaucracy for the creation of companies, monopolies, lack of knowledge of business processes and internal control, lack of knowledge of the market, lack of qualified personnel, and other limitations, were structural challenges in our history as an organization”, explained the manager, recalling that Kiyamata Business Center has always been self-financed. “Angolan banks have always been unavailable to finance the operations of our company, which forced us to resort to other sources of financing, including loans of material goods and equipment directly from the supplier. At other times, we had to resort to the cofounder. In late 2015, we had a credit transaction with a commercial bank, but we did not consider it a financing. It was something else that we won’t address for now. Our strategy has always been focused on the market, relationships with suppliers and customers to ensure the sustainability of the company”, he said.

Read the full article in the October issue, now available on the E&M app for Android and at login (appeconomiaemercado.com).