Em 2020, o principal desafio da Kubinga, que na língua nacional quimbundo significa “pedir”, segundo o seu director-geral, Emerson Paim, é agregar mais viaturas e expandir o serviço nas cidades de Benguela e Lubango. A startup, que é uma espécie de Uber angolana, quer ainda ser um integrador de vários serviços, trazendo negócios que estão no informal para um ecossistema formal, o que poderá facilitar aos aderentes dos seus serviços – motoristas ou proprietários de veículos – o acesso a crédito junto da banca.
Criada em Junho de 2018, com um investimento de 30 milhões de kwanzas, e três colaboradores, a Kubinga emprega hoje 20 funcionários e teve, em 2019, uma facturação de 400 milhões de kwanzas, sendo que mais de 80% desse valor se destina aos proprietários dos veículos que compõem a frota da empresa.
No ano de arranque das actividades, a Kubinga teve uma parceria com a frota Meu Táxi, gerida pelas Organizações Chana, mas o “casamento” durou pouco tempo, o que levou a startup a buscar parcerias com vários prestadores de serviço de táxi em Luanda, permitindo assim o crescimento da frota.
Emerson Paim esclareceu ainda que a Kubinga recebe, por cada corrida de táxi, 25% da factura, e que não pretende ter frota própria. Actualmente, o foco da startup é a província de Luanda, mas há planos de expansão para a Huíla e Benguela no período pós Covid-19.
O aplicativo móvel da Kubinga conta hoje com 45 mil usuários registados e, em Março, mereceu uma actualização que permitiu a introdução de um novo serviço, o Marketplace, uma plataforma de e-commerce.
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