O ministro do Interior, Manuel Homem, orientou, nesta segunda-feira, 06, em Luanda, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) a dedicar um tratamento à altura ao combate aos crimes cibernéticos no País.
“O Serviço de Investigação Criminal deve intensificar a capacitação dos quadros e continuar a dedicar especial atenção à prevenção e combate aos crimes cibernéticos, ao crime organizado”, referiu o titular do Ministério do Interior (MININT).
Ao falar na cerimónia de balanço do asseguramento da quadra festiva, o governante pediu, ainda, ao SIC maior engajamento no combate ao contrabando de combustíveis, para quem constitui “uma ameaça” à economia e “coloca em risco” a segurança nacional.
Dirigindo-se à Polícia Nacional, Manuel Homem exortou que esta continue a materializar a “estratégia de prevenção e correcção dos comportamentos ilícitos”, visando o combate à corrupção activa e passiva e trabalhar na exaltação patriótica para a prestação de um serviço “íntegro e exemplar”.
“A redução da porosidade nas nossas fronteiras deve constituir prioridade para melhorarmos o controlo à imigração ilegal presente no nosso País”, disse.
Acrescentou que o Comando-Geral da Polícia Nacional deve continuar a dedicar a devida atenção aos serviços públicos prestados pela Direcção de Viação e Trânsito, para lhe “conferir mais qualidade” e responder com “mais eficiência” às preocupações e reclamações dos cidadãos.
No encontro com dirigentes dos distintos órgãos do seu pelouro, o ministro do Interior dirigiu-se, também, ao Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), orientando-o a continuar com as reformas que devem conferir “maior robustez” à sua actuação, sobretudo, no que à legalidade migratória e ao atendimento público “diferenciado e ético” dizem respeito.
Ao Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Manuel Homem instruiu para o reforço da elevação da sua capacidade técnica, operativa e pedagógica, de modo a garantir a “prevenção e pronta intervenção” em situações emergenciais e de calamidades, bem como a sensibilização dos cidadãos sobre os cuidados a ter para evitar situações de risco.
“Auguramos um Serviço Penitenciário que ofereça condições cada vez mais humanizadas, com políticas concretas para melhor reeducação e ressocialização dos reclusos, e reforçar a articulação com os outros órgãos que intervêm na Administração da Justiça para a redução da superlotação dos estabelecimentos penitenciários; igual atenção deverá ser dada aos agentes do interior penal que, muitas vezes, trabalham em condições sociais inadequadas”, observou o governante.