Os materiais de construção custaram 17,4% mais caro em Março deste ano em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados publicados nesta quarta-feira, 16 de Abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A classe “outros produtos sintéticos” é a que registou maior subida de preços, custando 32,1% mais em relação ao mês de Março de 2024. Os blocos, por sua vez, custaram 31,4% mais caro, registando uma variação acumulada de 11,5%.
A mesma tendência verificou-se nas classes “Vigas, vigotas e Ripas”, “Tijolos” e “Cimento e Conglomerates”, que em relação a Março de 2024 subiram 28,7%, 22,9% e 21,1%, respectivamente.
Os preços da classe “Madeira e Contraplacado” subiram 19%, enquanto o alumínio cresceu 18,4%, produtos sintéticos 16,4%, aço 16,1% e o betão pronto 14%.
Entretanto, a areia é o material de construção onde os preços dispararam menos. Os dados do INE indicam que a variação homóloga foi de 4,9%, sendo a acomulada de 0,6%.
Numa base mensal (comparando Fevereiro e Março de 2025), o Índice de Preços dos Materiais de Construção (IPMC) apresentou uma variação de 1,1%, representando uma diminuição no ritmo de crescimento de 0,1 ponto percentual.
Neste capítulo, as Vigas, Vigotas e Ripas, com 3,0%, Madeira e Contraplacado com 2,9%, Vidros e Artigos de vidro e Aço com 2,4%, respectivamente, foram os preços dos materiais que mais variaram entre Fevereiro e Março de 2025.
Contrariamente, a Areia com 0,1%, Cimentos e Aglomerantes com 0,2% e Betão pronto com 0,3% foram os que registaram menor variações, como descreve o documento do INE.