Está em fase conclusiva a contratação de uma entidade especializada que deverá ajudar o BPC a operacionalizar o Gabinete de Segurança da Informação, órgão que passa agora a ser totalmente autónomo e que terá́ como principal propósito o reforço de controlo interno da instituição bancária para prevenir futuras fraudes financeiras. A informação foi avançada,em comunicado, pela própria entidade bancária, em reacção a uma matéria publicada pelo portal Maka Angola, na qual se dava conta de que o banco público terá sido vítima, no passado dia 17 de Abril, de um desfalque financeiro na ordem dos 400 milhões de kwanzas.
De acordo com o documento, além de auxiliar a operacionalizar de forma autónoma o Gabinete de Segurança da Informação do banco, esta mesma “entidade especializada” deverá também ser a principal responsável pela criação de um Centro de Operações de Segurança “baseado em padrões internacionais”, entidade que deverá também zelar pela “melhoria da gestão dos perfis de acessos de utilizadores e integrações dos sistemas”.
Todo este esforço, segundo a administração do banco, visa a busca de soluções para os problemas, sobretudo de segurança, de que a instituição bancária ainda padece, o que tem permitido, em muitos casos, a perda de eficiência dos processos, como aconteceu, por exemplo, com os mais recentes casos de desfalques milionários de que o banco público foi alvo.
A solução para problemas do género, segundo o conselho de administração liderado por António André Lopes, passa necessariamente pela “substituição da solução informática do core bancário e da infra-estrutura tecnológica que, pela sua antiguidade, falta de manutenção e actualização, sobretudo ao longos dos últimos anos, conduziu à fragilidade, vulnerabilidade e ineficácia do sistema informático”.
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