Ao nível da banca, como é que estamos em termos de automação?
No caso do Banco Yetu, o nosso plano estratégico tem um foco na automação. Temos muitos dos nossos processos já digitalizados e posso dizer que o nosso foco é a automação. Temos vindo, gradualmente, a melhorar, e quase todos os projectos daqui a mais uns tempos estão digitalizados.
Qual é o impacto desta automação junto dos clientes?
Olha, um dos principais impactos, por exemplo, é um cliente que quiser fazer uma OPE já não precisar de ir ao banco, ele pode ir ao sistema. Quase todos os bancos vão tendo este processo, em que o cliente pode ir ao Internet Banking para juntar toda a documentação e solicitar a sua OPE sem sequer ir ao banco, e, depois, é recebido no banco e todo o processo sai todo digitalizado, sem o cliente se dedicar ao banco. É um exemplo concreto.
Qual é a estrutura que suporta este trabalho de automação a nível do Banco Yetu?
Posso dizer que, no nosso caso, praticamente, são todos quadros nacionais que fazem este processo de automação, algumas vezes, com a ajuda, também, de empresas, mas, neste momento, praticamente, todos os processos que estamos a trabalhar já são feitos internamente.
Um dos desafios que se coloca à automação é a segurança.
De acordo com a regulamentação do BNA [Banco Nacional de Angola], o banco tem que cumprir determinadas etapas no nível de segurança, e posso dizer que [em relação ao Banco Yetu] elas estão todas cumpridas de acordo com a regulamentação do BNA e com as melhores práticas a nível internacional.