De acordo com o Presidente do Conselho de Administração, em declarações a imprensa na última sexta-feira, os trabalhos de impacto da refinaria estão parados desde 2015, altura em que foi feita, entre outras actividades, a terraplanagem, estradas asfaltadas de acesso e outras infra-estruturas, pela empresa brasileira Odebrecht.
Sebastião Pai Querido Martins, anunciou para Junho, a revisão de base da obra para acelerar a sua conclusão.
Segundo o PCA, a entrada em funcionamento da Sonaref vai aliviar em grande medida a importação de 80% dos derivados do petróleo que ainda vigora no país.
Por seu turno, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, que esteve presente no local, disse que os elevados custos influenciaram na revisão do projeto.
“Com a avaliação preliminar dos aspectos económicos, estamos em condições de preparar o projecto e ver como efectivá-lo através da procura de parceiros, para a Sonangol poder dar continuidade”, disse.
A refinaria do Lobito tem uma área de 150 hectares e foi concebido para produzir 200 mil barris de petróleo/dia, segundo dados oficiais da Sonangol.