Os Palancas Negras estão de regresso aos compromissos de corrida ao CAN’2025, e pretendem, nesta dupla jornada, carimbar antecipadamente o passe para Marrocos. Para os duelos contra o Níger, a Selecção Nacional não contará com os préstimos de Clinton Mata, mas há um regresso sonante: o médio criativo Gilberto ‘Gibelê’.
O lateral direito, titular do conjunto angolano, lesionou-se ao serviço do seu clube, o Lyon de França, enquanto o extremo do Orlando Pirates da África do Sul esteve ausente do último jogo dos Palancas por opção técnica do treinador Pedro Gonçalves.
Angola e Níger defrontam-se para o primeiro jogo na próxima sexta-feira, 11, no Estádio 11 de Novembro, em Luanda. Quatro dias depois, as duas selecções voltam a defrontar-se, em Marrocos, casa emprestada dos nigerinos.
Para estes duelos, eis a lista dos convidados: Kadú, Ricardo Baptista, Neblú, David Carmo, Hossi, Kialonda Gaspar, Bastos, Vidinho, Núrio Fortuna, Pedro Bondo, Rui Modesto, Sandro Cruz, Jonathan Buatu, Fredy, Maestro, Show, Megue, Randy Nteka, Estrela, Zine Salvador, Mabululu, Gilberto, Milson, Gelson Dala e Zito Luvumbo.
Só três selecções igualam percurso invicto dos Palancas
Dois jogos e duas vitórias. Só quatro selecções conseguiram este feito na presente corrida ao CAN2025. Os Palancas Negras fazem parte deste ‘bloco’ que ‘espreita’ o apuramento antecipado para Marrocos.
Com vitórias, fora de portas, diante do Gana e, em Luanda, frente ao Sudão, os angolanos estão com uma prestação invicta no Grupo F, e podem cimentar esta liderança na próxima jornada, quando receberem, em casa, no estádio 11 de Novembro, o Níger.
Disputadas duas jornadas de corrida ao africano, só mais três selecções fizeram o pleno entre os 12 grupos de corrida ao próximo CAN: Tunísia, no Grupo A, Marrocos (B) e República Democrática do Congo (RDC), na Série H, somam, também, seis pontos.
Em sentido inverso, Cabo Verde, Lesoto, Benin, Zâmbia, Guiné, Essuatini, Sudão do Sul e Malawi averbaram derrotas nas duas primeiras jornadas de acesso ao africano de Marrocos.
Apesar de não conseguirem o pleno nas jornadas iniciais, o Uganda e o Senegal merecem, igualmente, destaque, nos Grupos K e L, respectivamente, por somarem quatro pontos, fruto de uma vitória e um empate.
Em relação aos países de expressão portuguesa, a Guiné-Bissau lidera o Grupo I, com três pontos, mais um que Moçambique, que disputa a mesma série.
Cabo Verde, que, nos últimos anos, tem sido uma das sensações dos africanos de futebol, ocupa o último lugar do Grupo C, sem qualquer ponto.
A Costa do Marfim, campeã em título, soma três pontos, na liderança da Série G; enquanto o Egipto, a mais titulada selecção do CAN, com sete troféus na galeria, comanda, igualmente, a sua série (C), com três pontos.
De acordo com o sistema de disputa da Confederação Africana de Futebol (CAF), os dois primeiros classificados de cada grupo garantem o apuramento directo à maior montra do ‘desporto rei’ do continente - o CAN.
Faraós são os reis da galeria
7 – Egipto (1957, 1959, 1986, 1998, 2006, 2008 e 2010)
5 – Camarões (1984, 1988, 2000, 2002 e 2017)
4 – Gana (1963, 1965, 1978 e 1982)
3 – Nigéria (1980, 1994 e 2013)
3 – Costa do Marfim (1992, 2015 e 2024)
2 – República Democrática do Congo (1968 e 1974)
2 – Argélia (1990 e 2019)
1 – Zâmbia (2012)
1 – Tunísia (2004)
1 – África do Sul (1996)
1 – Marrocos (1976)
1 – Congo (1972)
1 – Sudão (1970)
1 – Etiópia (1962)
1 – Senegal (2021)