Muita atenção ao que se vai dizer na mídia e nas redes sociais em Angola! Este alerta vem a propósito do lançamento, nesta terça-feira, 01 de Outubro, do Polígrafo África, uma plataforma que surge para identificar inverdades, erros e imprecisões nas intervenções públicas “sem atacar jornalistas”, explica o director do portal, Maurício Vieira Dias.
Em conversa com a revista Economia & Mercado, o jornalista, que tem à cabeça uma redacção com sede em Luanda e representações nos países africanos de expressão portuguesa - Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe -, explica que o jornal online é de carácter generalista, pelo que fará “checagem de tudo” quanto é intervenção pública sobre temas relevantes.
“Surgimos para averiguar se o que se diz na imprensa ou nas redes sociais é, realmente, verdade. Importa deixar claro que faremos este trabalho sem atacar ninguém, sem atacar jornalistas ou órgãos”, afirma.
Maurício Vieira Dias, com passagens pela E&M, Novo Jornal, Expansão e outros órgãos, mostrou-se ciente das dificuldades no acesso às fontes no País, tendo em conta o trabalho de verificação de dados e informações inerente à natureza do portal. Afirma que a equipa do Polígrafo África está preparada para manusear e lidar com as diversas ferramentas e fontes no procedimento de ‘fact-checks’, seja no contacto com documentos, instituições ou individualidades, de forma a garantir em Angola e nos PALOP um serviço à altura do que tem sido o Polígrafo Portugal, órgão de que é filial.
Acrescenta que, à semelhança do Polígrafo Portugal, a versão africana do jornal online, que contará com um endereço próprio, terá à disposição a página ‘Viral’, dedicada especialmente à checagem de informações falsas ou imprecisas sobre o sector da Saúde.