A operar desde 1998, a Multitel, empresa de telecomunicações, não está alheia ao cenário económico nacional. E as previsões de redução do PIB, à volta dos 3% este ano, segundo o Banco Mundial, deverão também impactar nos rendimentos da empresa.
António Geirinhas, CEO desta estrutura empresarial, refere, em entrevista à E&M, que nos últimos meses houve necessidade de redução de custos para melhor ajustar-se ao contexto económico actual.
Paralelamente à quebra nas receitas, o Estado prevê alienar, por via de leilão em bolsa, os 50% do capital que detém na empresa, no âmbito do Programa de Privatizações (PROPRIV), onde constam outras 194 empresas públicas ou com participações do Estado.
Segundo António Geirinhas, os 50% de acções detidos pelo Estado serão alienados de modo integral, não havendo por isso margem para a aquisição de pequenas percentagens desta participação.
Para já, os 106 postos de trabalho directos e 50 indirectos estão salvaguardados, conforme garantia do responsável da empresa onde a brasileira Oi detém 40% e investidores singulares representamos restantes 10%.
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