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Saneamento básico: 60% vivem na precariedade enquanto Estado investe apenas 30% do recomendável

Fernando Baxi
16/3/2025
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Foto:
DR

A cobertura da rede de saneamento básico em Luanda é de 1,3%, o que evidencia a necessidade de investimentos, principalmente a nível de infra-estruturas.

O saneamento básico é um dos pilares para qualquer economia. Embora seja visto na óptica da saúde pública e bem-estar social, tem impacto no crescimento económico. Ainda assim, o Executivo nos últimos 5 anos investiu (em média) 1,3% do OGE, contra 3,5% recomendado internacionalmente. Apesar do pouco investimento público, o Executivo aplicou pelo menos 2,5 milhões USD no projecto de abastecimento de água potável em Luanda.

 A respectiva infra-estrutura, que visa fornecer água aos municípios de Belas, Cacuaco, Viana e à nova província de Icolo e Bengo, segundo dados oficiais, representa o maior investimento do Executivo nos últimos cinco anos. 

O investimento inclui a construção de redes de distribuição de água potável, ligações domiciliares e chafarizes. 

A intenção, explicou o promotor do projecto (Executivo), é eliminar o comércio informal, assim como melhorar as condições de vida da população das circunscrições referidas. Relativamente ao quinquénio 2023 - 2027, o Executivo anunciou um investimento adicional de pelo menos 4 mil milhões USD para o abastecimento de água potável em todo o País. Também está prevista a execução de novos sistemas de captação, tratamento e distribuição. 

A implementação do projecto visa, igualmente, ampliar o abastecimento em 1.149 metros cúbicos por dia e beneficar 16 milhões de famílias com destaque para a cidade de Luanda, centro político-administrativo do País.

Leia este artigo na íntegra na edição 246 da revista Economia & Mercado, disponível nas bancas.