A TAAG terminou o vínculo de prestação de serviço com a portuguesa  Hifly, passando a gerir integralmente as operações das rotas Luanda-Lisboa-Luanda, avançou o presidente da Comissão Executiva da companhia aérea angolana.

Nelson de Oliveira disse, num comunicado a que a E&M teve acesso, que, actualmente, só as Linhas Aéreas de Angola estão a operar nos voos para Lisboa, quer com o DT 652, quanto com o DT 650.

“A TAAG retomou o seu voo DT (...), dando por findo o serviço que era prestado pela Hifly”, referiu o CEO da empresa de bandeira angolana.

A TAAG inaugurou, recentemente, a sua loja de serviço ao cliente corporativo, localizada na Cidade Financeira, em Talatona, Sul de Luanda, um empreendimento composto por dois balcões e distintas áreas de serviço.

A propósito da abertura deste estabelecimento, Nelson de Oliveira afirmou o engajamento da companhia na estratégia de digitalização e compromisso contínuo com a melhoria da experiência dos seus clientes e passageiros.

"Buscámos por um serviço mais personalizado para o corporate e atendimento ao cliente (...) de forma personalizada, já que contávamos com apenas uma loja desta tipologia, que está localizada no Aeroporto 4 de Fevereiro. A meta é expandir este serviço", avançou.

Acordo celebrado há dois anos

Em Junho de 2022, a TAAG e a HiFly anunciaram um acordo que envolve uma aeronave do tipo Airbus 330 e que tinha como objectivo manter a disponibilidade e a flexibilidade operacional da companhia aérea angolana na rota Luanda-Lisboa-Luanda. 

Segundo noticiou, na ocasião, o jornal Expansão, as companhias recorreram ao contrato de leasing designado ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurarence), um regime que cabe ao contratado, no caso HiFly, disponibilizar não só a aeronave, mas, também, a tripulação completa, garantir a manutenção e o seguro do equipamento. 

Na prática, observou ainda a publicação, foi uma solução que a TAAG encontrou para permitir "a continuidade e regularidade da operação na ligação Luanda-Lisboa que regista maior demanda" .

Esta decisão surge porque a "TAAG está a realizar trabalho de manutenção em parte da sua frota internacional, nomeadamente ao modelo Boeing 777-300 ER", escreveu, à época, o Expansão, citando o da TAAG.

A HiFly é uma companhia aérea privada portuguesa, especializada no fretamento de aviões comerciais com tripulação, manutenção e seguro incluído wet lease.