Trata-se de um programa que o Executivo pretende criar com o fito de promover a imagem do País. Com o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República à testa, a Comissão Multissectorial, acabada de ser criada por João Lourenço, tem um mês para apresentar um relatório que viabilize o lançamento de um concurso para a criação da ‘Marca Angola’.
No Despacho Presidencial n.º 117/25, de 17 de Abril, o Titular do Poder Executivo justifica a criação da marca com as acções de promoção da imagem de Angola para a “edificação de uma sociedade próspera e desenvolvida”, com uma economia “diversificada, aberta e sustentável”.
João Lourenço associa, ainda, a necessidade da criação da ‘Marca Angola’ à promoção do turismo, da cultura, do investimento privado, dos negócios e do desporto, com vista ao “engrandecimento da imagem de Angola” nos planos interno e internacional.
No documento, a que a E&M teve acesso, o PR considera a capacidade da ‘Marca Angola’ de “comunicar e de destacar os atractivos únicos e as experiências memoráveis” que o País pode oferecer e o seu “papel crucial e imprescindível para a percepção diferenciada” de Angola pelos visitantes, turistas e investidores, num mercado “globalmente competitivo”.
Formada por 11 titulares de departamentos ministeriais, incluindo o PCA da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX), a Comissão Multissectorial possui, entre outras atribuições, a elaboração dos termos de referência do concurso público da ‘Marca Angola’ e as respectivas submarcas.
Elaborar o cronograma de acção, o desenvolvimento de planos de comunicação e divulgação e a estruturação de previsão orçamental do processo concursal completam os deveres da comissão, que será apoiada por comités provinciais integrados pelos directores dos Gabinetes Provinciais da Cultura e Turismo e de Comunicação Social.