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PATROCINADO

“A cultura de compliance promove a concorrência justa e ética”

Cláudio Gomes
12/1/2024
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Foto:
Isidoro Suka

Abrimos o ano com o perfil da fundadora e directora-geral da NF-CONFOJUR, Nádia Feijó.

Nádia Feitjó é graduada em Direito, com três pós-graduações nas áreas de compliance e combate ao branqueamento de capitais; mercados financeiros; e em sociedades comerciais, bem como mestranda em Ciências Jurídico-Empresariais. Foi a primeira vice-presidente do Leading Africa Fórum Angola (LAFA) – Organização juvenil não-governamental vocacionada para respostas positivas e sustentáveis, e é, igualmente, membro assistente do MILA – instituição sem fins lucrativos voltada para o compliance e integridade na América Latina.

O que é o compliance?

Compliance refere-se ao conjunto de práticas e procedimentos que as empresas adoptam para garantir a conformidade com as leis, bem como padrões éticos aplicáveis ​​ao seu sector de actuação. Envolve a criação de políticas internas, avaliação de riscos, formação de colaboradores e acompanhamento contínuo para evitar inconformidades, garantir a integridade nos negócios e, consequentemente, contribuir para a construção de um mundo melhor.

Que apreciação faz do mercado nacional?

O mercado nacional angolano apresenta desafios e oportunidades interessantes. Observamos uma crescente conscientização das empresas sobre a importância do compliance, evidenciando uma mudança positiva na cultura empresarial. No entanto, ainda há espaço para melhorias em termos de implementação eficaz e compreensão abrangente das práticas de conformidade.

Quais são os principais desafios das empresas nacionais em relação às estrangeiras?

As empresas nacionais enfrentam desafios consideráveis ​​na competição com as contrapartes estrangeiras, à medida que estão em processo de compreensão e promoção das práticas de compliance no ambiente empresarial local, enquanto as estrangeiras, muitas vezes, lidam com essas questões de forma mais eficaz, devido à sua experiência consolidada e recursos disponíveis. O esforço contínuo para fortalecer a cultura de compliance nas empresas nacionais é fundamental para nivelar o campo de actuação e promover uma concorrência justa e ética.

Como é que a ausência destes princípios pode comprometer a reputação das empresas?

Leia o artigo completo na edição de Janeiro, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).

“A culture of compliance promotes fair and ethical competition”

We open the year with the profile of the founder and managing director of NF-CONFOJUR. Nádia Feijó has a law degree, three post-graduate degrees in the areas of compliance and combating money laundering; financial markets; and commercial companies and a master's degree in legal and business sciences. She was the first vice-president of Leading Africa Forum Angola (LAFA) - a non-governmental youth organization focused on positive and sustainable responses, and is also an assistant member of MILA - a non-profit institution focused on compliance and integrity in Latin America.

What is compliance?

Compliance refers to the set of practices and procedures that companies adopt to ensure that relevant laws and ethical standards are complied with. It involves the creation of internal policies, risk assessment, employee training and continuous monitoring to avoid non-compliance, guarantee business integrity and consequently contribute to building a better world.

What is your assessment of the domestic market?

The Angolan domestic market presents interesting challenges and opportunities. We have seen awareness grow among companies about the importance of compliance. This shows a positive change in business culture. However, there is still room for improvement in terms of effective implementation and comprehensive understanding of compliance practices.

What are the main challenges facing domestic companies compared to foreign ones?

Domestic companies face considerable challenges in competing with foreign counterparts, as they are in the process of understanding and promoting compliance practices in the local business environment, while foreign companies often deal with these issues more effectively due to their consolidated experience and available resources. The ongoing effort to strengthen the culture of compliance in domestic companies is key to leveling the playing field and promoting fair and ethical competition.

How can the absence of these principles compromise companies' reputations?

Read the full article in the January issue, now available on the E&M app for Android and at login (appeconomiaemercado.com).