Angola tem mais de 52 triliões do pés cúbico de gás prospectivos e aproximadamente 30 TCF descobertos, além de novos consórcios de gás, que vai atender um projecto directo de gás-to-power, segundo Arnaldo Agostinho Manuel, coordenador da Direcção de Integração Energética e Biocombustível da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).
Além disso, o responsável revela que o País olha para criações de outros polos, principalmente para as regiões centro e sul de Angola, que deverão ajudar a intensificar o domínio do gás.
“Angola tem todo o potencial para ser líder regional na produção de produtos como o biocanol, o biodiesel, a amónia, também porque não focamos em produtos como o combustível sustentável ou a calcinação. Temos todas essas oportunidades face à transição energética e na verdade devemos fazê-las e aproveitá-las", acrescenta Arnaldo Agostinho Manuel, sublinhando que, a nível dos biocombustíveis, encerra, no Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET), o processo de consulta pública para a estratégia que está a ser nacional.
As declarações do responsável foram proferidas durante o primeiro painel da IV Conferência Economia & Mercado sobre Ambiente e Desenvolvimento, que decorre esta sexta-feira, 25, em Luanda, sob o tema ‘Indústria, crescimento económico e desafios da transição energética’.