Angola ocupa o 110.º lugar do Índice de Proficiência na Língua Inglesa de 2024, integrando os 10 países africanos com ‘proficiência muito baixa’ em inglês, apurou a E&M.
De acordo com o estudo, no continente, integram igualmente o grupo com “proficiência muito baixa’ na língua de Shakespeare o Malawi (95.º no ranking mundial), Camarões (97.º), Sudão (99.º), Senegal (102.º), Benin (108.º), Líbia (112.º), Rwanda (113.º), Costa do Marfim e Somália (empatados no 114.º lugar mundial).
Esta categoria inclui uma lista de 24 países, da qual fazem parte também o Afeganistão (95.º), Uzbequistão (98.º), Haiti (99.º), Jordânia (101.º), Arábia Saudita (105.º), Tailândia (106.º) e Iraque (107.º).
Na 116.ª posição, o Iémen é o pior país da classificação. Em sentido contrário, a Holanda mantém o 1.º lugar do ‘top 10’ dos países com o melhor inglês no mundo (‘proficiência muito alta’), e já o faz há seis anos – países como os Estados Unidos e o Reino Unido não fazem parte do âmbito do estudo.
Portugal faz parte deste grupo da ‘elite’, ocupando o 6.º lugar mundial. A Noruega está na 2.ª posição no mundo, seguida por Singapura (3.º), Suécia (4.º no mundo), Croácia (5.º), Dinamarca (7.º), Grécia (8.º), Áustria (9.º) e Alemanha (10.º no mundo, dos países com ‘alta proficiência’).
A África do Sul é o país africano melhor posicionado no Índice de Proficiência na Língua Inglesa de 2024, ocupando o 2.º lugar dos países com “alta proficiência”, atrás apenas da Alemanha.
Três países de expressão portuguesa estão no grupo com ‘baixa proficiência’: destaque para Moçambique, que, no 79.º posto, supera o Brasil (81.º) e Cabo Verde, que ocupa a 89.ª posição.
“A proficiência em inglês está correlacionada com outras medidas de desenvolvimento económico e humano”, dizem os autores do relatório que estabelece uma correlação entre o domínio do inglês e outros indicadores de desenvolvimento.
Em relação à importância da língua, o estudo realça que o inglês é, “hoje, a língua de comunicação internacional por excelência”, pelo que o seu bom domínio facilita os intercâmbios económicos, científicos e culturais com o resto do mundo.
Os países cujas populações são mais proficientes em inglês têm, portanto, vantagem no estabelecimento de parcerias, na atracção de investimento estrangeiro, na promoção da inovação tecnológica, etc., acrescenta o relatório.
A pesquisa para a elaboração do ‘EF English Proficiency Index 2024’ abrangeu 2,1 milhões de pessoas com mais de 18 anos que não falam inglês em 116 países e regiões.
Este teste é oferecido pela EF Education First, empresa que actua na área de educação internacional e que tira conclusões a partir de dados recolhidos de testes de inglês disponíveis gratuitamente na Internet.