Embora na declaração do regulador de telecomunicações dos Estados Unidos (FCC), divulgada na última sexta-feira, não se referencia a invasão russa da Ucrânia, a empresa russa Karspersky - Internet Security -, porém, alega “razões políticas" ligadas a guerra na Ucrânia.
A Kaspersky foi colocada na lista negra pelo FCC, que condena empresas consideradas uma "ameaça à segurança nacional" norte-americana, de acordo com uma notícia publicado esta semana pelo Jornal de Negócios.
Segundo a notícia, as companhias sancionadas veem o seu acesso a subsídios de um fundo regulador estatal para apoiar as telecomunicações em áreas rurais bloqueado.
Por outro lado, escreve o Jornal de Negócios, o Gabinete Federal Alemão de Segurança da Informação (BSI) recomendou recentemente evitar a utilização do 'software' antivírus da Kaspersky.
Para a BSI, a empresa russa pode estar envolvida, voluntariamente ou à força, em possíveis ataques a computadores.
Desde a invasão da Ucrânia, a ação das forças militares e dos serviços de inteligência na Rússia "está associada a um risco considerável de ataque informáticos", explicou o BSI em comunicado.
"Um fabricante russo de computadores pode realizar operações ofensivas, ser forçado a atacar sistemas-alvo contra a sua vontade ou ser vítima de um ataque cibernético sem o seu conhecimento, vigiado ou usado como ferramenta para lançar ataques contra os seus próprios clientes", acrescentou.