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Catumbela. Pólo de Desenvolvimento aquém das metas

Sebastião Vemba
21/11/2019
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Foto:
Arquivo e DR

A crise adiou vários projectos no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela (PDIC), localizado na província de Benguela.

Dos cerca de três centenas de contratos de exploração da área celebrados apenas 92 resultaram em indústrias instaladas e, destas, só 71funcionam.

Cerca de 17 empresas do Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela encontram-se, actualmente, paralisadas, ao passo que o processo de implementação de novos projectos decorre de forma mais morosa, registando-se, igualmente, algumas suspensões, informou a administradora do PDIC, Josina Gonçalves. Em entrevista à E&M, a responsável esclareceu que tal situação deve-se à baixa do preço do petróleo e à consequente degradação da situação economia e financeira do país.

De acordo com a administradora, que falou à margem da Feira Internacional de Benguela (FIB), em Maio, encontram-se, neste momento, ligadas contratualmente ao PDIC, 364 empresas, das quais cerca de 92 totalmente instaladas, estando 71 em produção (41 na Fase I e 30 na Fase II), predominantemente nas áreas de obras Josina Gonçalves revelou que as empresas do perímetro do pólo empregam, actualmente, 1.100 trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros.

No projecto inicial, e de acordo com a Resolução 03/98 do Governo Provincial de Benguela, esclareceu a administrara, o Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela tinha uma reserva de solos numa extensão de 2.069,38 hectares.

Entretanto, houve uma redução significativa da sua área, em consequência de ocupações por parte da população, atribuições administrativas e características do relevo não ajustadas à implementação de projectos industriais”, e hoje conta com uma reserva de aproximadamente 977,16 hectares.

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