Para além dos rácios de fundos próprios abaixo do mínimo exigido, segundo um comunicado divulgado no website do banco central, a que a E&M teve acesso, a revogação da referida licença foi também fundamentada pela ineficácia na implementação das medidas de intervenção correctiva, determinadas pela indisponibilidade accionista e a inexistência de soluções credíveis para a recapitalização do banco.
De acordo com o comunicado, ficam salvaguardados os interesses dos depositantes do banco Prestígio, no âmbito do sistema de garantia de depósitos.
O BNA aplicou também Medidas de Intervenção Correctiva ao Banco de Comércio e Indústria, por insuficiência de fundos próprios regulamentares e rácio de fundos próprios abaixo do mínimo regulamentar, de que resulta a obrigação de apresentar ao Banco Nacional de Angola, em 30 dias, um plano de recapitalização e reestruturação.
Por fim, a entidade reguladora do sistema bancário nacional levantou a suspensão da participação Mercado Cambial imposta ao Finibanco Angola, uma vez que foram cumpridas na generalidade, as orientações relativas às políticas e aos procedimentos de verificação e controlo das operações cambiais.
Recorde que na semana passada, um Aviso do BNA fez saber do início do processo de dissolução do banco BAI Microfinanças, tal como noticiou a E&M. Deste modo, o mercado angolano passa a contar com 23 bancos autorizados a realizar operações no sistema bancário.