De Janeiro a Novembro do ano passado, o País importou materiais de construção avaliados em 1,5 mil milhões de dólares, o que, para José de Lima Massano, “é perfeitamente inaceitável”.
Ao discursar, nesta segunda-feira, 06, em Luanda, num encontro com operadores do sector, o ministro de Estado para a Coordenação Económica observou que o País continua a verificar “importações expressivas” de bens que tem condições de produzir.
Massano lançou, por isso, um leque de reflexões sobre como o País poderá superar estes obstáculos: “Como é que nos organizamos melhor para tirar proveito daquilo que o País pode já fazer? Que dificuldades continuam a existir? Como é que, em conjunto, identificamos as soluções e tiramos, por isso, maior proveito de estruturas já existentes, de mercado que, afinal, também, está disponível, mas que não conseguimos ainda tocar?”.
Para o ministro de Estado para a Coordenação Económica, não tirando proveito daquilo que o País tem, hoje, em relação à capacidade produtiva de mercado, “estamos, também, a condicionar o crescimento da nossa economia, a geração de renda e a melhoria da condição de vida dos nossos cidadãos”.
Destacou as iniciativas de dinamização da economia nacional voltadas para o crescimento do sector de materiais de construção e adiantou que, em 2025, o Executivo pretende tirar um maior proveito da capacidade instalada.
José de Lima Massano recordou que, em 2024, os dados preliminares que vão até ao terceiro trimestre reportam que, comparativamente ao ano anterior, o crescimento do sector foi de cerca de 8%.
“Mas nós, ainda assim, quando olhamos para o peso que este sector tem na estrutura do Produto Interno Bruto, ele ainda é pequeno. Portanto, é cerca de 2,5%”, observou.