No entanto, de acordo com a instituição, devido à Covid-19 e à desaceleração da economia, tem-se registado, nos últimos meses, uma quebra das receitas do sector.
O seguro de saúde tem sido, desde há alguns anos, o produto “estrela” do mercado segurador, mesmo em período de crise económica. No entanto, nos últimos meses, devido à desaceleração da economia e à pandemia da Covid-19, o mercado tem registado uma queda na emissão de novas apólices. De igual modo, em consequência dos ajustes que as empresas estão a operar ao nível dos seus custos, muitos contratos de seguros de saúde estão a ser cancelados, segundo o especialista Sérgio Miranda, da Aon Angola – Corretores de Seguros. A fonte considera que“não há muito a perspectivar para novos contratos”.
O especialista entende que a Covid-19 é ainda um risco desconhecido, que carece de ser estudado para, eventualmente, ser integrado na oferta do sector segurador.
Por outro lado, o especialista entende que os riscos pandémicos, como é o caso da Covid-19, estão normalmente fora do âmbito da actividade seguradora, pois tratam-se de riscos assumidos pelo Estado, na sua função assistencial e social.
Entretanto, no ano passado, especialistas afirmam à Economia&Mercado (E&M) que, com a crise económica e financeira, muitos clientes enfrentavam dificuldades para pagar os seguros, incluindo os de carácter obrigatório.
Por exemplo, relativamente ao seguro automóvel de responsabilidade civil contra terceiros e o de acidentes de trabalho, calculava-se que, havendo cumprimento na subscrição e pagamento dos mesmos, o volume de negócios do mercado segurador duplicaria.
Além do seguro de saúde, constata-se, segundo o especialista Sérgio Miranda, uma maior preocupação das empresas em proteger o seu património e investimentos, o que tem aberto a porta à novas oportunidadesde negócio no sector.
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