As estimativas são da Cybersecurity Ventures, citada pelo especialista angolano em Perícia Digital e Protecção de Dados pela STW Brasil Tecnologia de Informação, Hélio Pereira. Nas três últimas décadas, referiu, a dinâmica da economia mundial sofreu profundas transformações nos modelos de geração e acumulação de riqueza, tornando os dados na “maior riqueza do mundo”.
No actual padrão, realça Hélio Pereira, os dados são uma espécie de “novo petróleo”, sendo as tecnologias de informação e comunicação o seu propulsor, factores que têm contribuído para o aumento de invasões dos sistemas. Por isso, considera que os líderes de negócios “não podem continuar a confiar” apenas em soluções de segurança cibernética prontas para usar, como são os casos de softwares antivírus e firewall. Segundo a fonte, os criminosos cibernéticos têm aprimorado as técnicas de invasão, tornando-as “mais inteligentes”, criando também tácticas “mais resistentes às defesas cibernéticas convencionais”.
“Globalmente, o número de violações de dados, em 2021, ultrapassou o de 2020”, realçou Hélio Pereira, em entrevista à Economia & Mercado, indicando que em Outubro de 2021 se registaram 1.291 violações de dados contra 1.108 em 2020.
Impulsionados pela conectividade global e uso de serviços em nuvem, alertou, o risco inerente e o risco residual também têm aumentado nos últimos anos. Para o consultor, a configuração deficiente e a insegurança generalizada de empresas de serviços em nuvem, combinada com acções cada vez mais sofisticadas dos criminosos cibernéticos, são sinais que apontam para o aumento do risco de ataque cibernético ou violação de dados de empresas.
“Quando as empresas têm consciência das implicações e estão bem equipadas e preparadas, podem lidar com ameaças com mais eficiência, por isso o investimento em ciber-segurança é primordial porque vai garantir um diferencial competitivo”, alertou Hélio Pereira, CEO da Cybersecur, empresa angolana vocacionada na estratégia de defesa cibernética.
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Cybercrime costs could reach $10.5 trillion by 2025
Over the next four years, the global costs of cybercrime could rise by about 15% per year, reaching $10.5 trillion annually.
The estimates are from Cybersecurity Ventures, quoted by the Angolan specialist in Digital Forensics and Data Protection from STW Brazil Information Technology, Hélio Pereira. In the last three decades, he said, the dynamics of the world economy has undergone profound changes in the models of generation and accumulation of wealth, making data the "greatest wealth of the world".
In the current context, stresses Hélio Pereira, data is a kind of "new oil", and information and communication technologies are the drivers that have contributed to the increase in systems invasions. For this reason, he believes that business leaders "cannot continue to rely" only on ready-to-use cybersecurity solutions, such as antivirus and firewall software. According to him, cybercriminals have been improving their hacking techniques, making them "smarter", while also creating tactics that are "more resistant to conventional cyber defenses".
"Globally, the number of data breaches in 2021 exceeded that of 2020", highlighted Hélio Pereira in an interview with Economia & Mercado, before indicating that in October 2021 there were 1,291 data breaches vs 1,108 in 2020.
Driven by global connectivity and use of cloud services, he warned, inherent risk and residual risk have also been increasing in recent years. For the consultant, poor configuration, widespread insecurity of cloud service companies, combined with increasingly sophisticated actions by cybercriminals, are signs that point to an increased risk of cyberattack or data breach in companies.
"When companies are aware of the implications and are well equipped and prepared, they can deal with threats more efficiently. So, investment in cybersecurity is of paramount importance because it will generate competitive advantage," said Hélio Pereira, CEO of Cybersecur, an Angolan company focused on cyber defense strategy.
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