Ao mesmo tempo que deve apoiar a recuperação económica e a implementação de programas sociais para combater a pobreza e o desemprego, sem “deixar ninguém para trás”, o Executivo de João Lourenço deve manter o equilíbrio das contas fiscais e externas, estabilizar o poder de compra da moeda nacional a curto e médio prazos, de acordo com o documento.
Para Angola, segundo o Relatório Nacional Voluntário (RNV) 2021 sobre a Implementação da Agenda 2030, outro desafio premente consiste em acelerar a diversificação económica, para além da exploração do petróleo e diamantes, e reduzir a vulnerabilidade estrutural da economia. O documento indica, também, a necessidade da melhoria da qualidade da educação e das competências profissionais dos jovens, bem como a transferência tecnológica, de forma a promover um desenvolvimento mais sustentável.
O país enfrenta também desafios em termos das infra-estruturas básicas, no que diz respeito ao acesso à água potável e à energia eléctrica, assim como em relação à promoção e protecção do ambiente.
“As desigualdades económicas e sociais reflectem-se, de forma ainda mais acentuada, nos desequilíbrios ambientais, sendo que as alterações climáticas podem enfraquecer significativamente o progresso económico e agravar as desigualdades”, relata o primeiro Relatório Nacional Voluntário (RNV) 2021 sobre a Implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Leia o artigo completo na edição de Outubro, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).
Economic challenges may leave many Angolans behind
The main challenge faced by the Angolan Government in the implementation of the Sustainable Development Goals (SDGs) is balancing and keeping the macroeconomy under control, describes the Voluntary National Report (VNR) 2021 on the Implementation of the 2030 Agenda.
While supporting economic recovery and implementing social programs to fight poverty and unemployment, without “leaving anyone behind”, João Lourenço’s Government must maintain the balance of fiscal and external accounts and stabilize the purchasing power of the national currency in the short and medium term, advises the document.
According to the VNR 2021, another pressing challenge for Angola is to accelerate economic diversification beyond oil and diamond exploration and reduce the economy’s structural vulnerability. The document also indicates the need to improve the quality of the education and professional skills of young people, as well as technology transfer, in order to promote a more sustainable development.
The country also faces challenges in terms of basic infrastructure, in the access to drinking water and electricity, as well as in the promotion and protection of the environment.
Read the full article in the October issue, now available on the E&M app for Android and at login (appeconomiaemercado.com).