A abordagem baseada no risco é crucial para combater com eficácia os mais variados crimes económicos e financeiros, defendeu recentemente o director-geral da Unidade de Informação Financeira (UIF), Gilberto Capeça.
Para Gilberto Capeça, que participou do primeiro encontro entre o sector público e privado sobre a “Abordagem Baseada no Risco, Desafios e Oportunidades”, Angola trabalha a fim de melhorar e mitigar as deficiências identificadas pelo Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI).
O director-geral da UIF encara com (elevada) responsabilidade a abordagem baseada no risco por ser crucial para uma efectiva prevenção da instrumentalização das estruturas e mecanismos económicos.
Quanto ao cumprimento das recomendações do GAFI por parte das instituições financeiras, Jacira Van-Dúnem, em representação à UIF, avançou que o sector do mercado de capitais as inspecções com base na abordagem do risco e o seguro criou um departamento para tratar de matérias relacionadas com o branqueamento de capitais.
Jacira Van-Dúnem informou ainda que em 2023 a banca emitiu uma guia de orientação para a aplicação de multas em processos sancionatórios, permitindo o supervisor (BNA) avaliar a natureza e gravidade das violações da lei do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
Para o representante da Associação Angolana de Bancos (ABANC) no evento realizado em Luanda, as instituições bancárias devem desenvolver políticas e procedimentos para mitigar riscos naquele sector.