James Story, o homem que representa a diplomacia norte-americana em Angola e São Tomé e Príncipe na ‘era Donald Trump’, destacou, nesta quarta-feira, 02, os interesses dos Estados Unidos da América no Corredor do Lobito.

“Hoje, o embaixador James Story deu continuidade à sua visita de trabalho com um dia completo de encontros estratégicos que destacam o forte compromisso dos Estados Unidos e dos parceiros internacionais com o Corredor Lobito”, refere a Embaixada dos EUA em comunicado.

Na nota, a diplomacia norte-americana no País diz que a jornada de James Story começou com uma viagem panorâmica de comboio até à mineradora de Pensana, no Huambo, onde a delegação participou no lançamento de “um grande projecto que ajudará a impulsionar o desenvolvimento” de infra-estrutura e o crescimento económico em Angola.

“A visita incluiu, também, paragens-chave no local do projecto da Acrow Bridge, na Ganda, e no terminal mineiro no Porto do Lobito — um ponto estratégico crítico para o comércio mineral, o crescimento de Angola e a conectividade regional”, lê-se na nota.

Esses encontros, acrescenta o texto a que a E&M teve acesso, reflectem “a colaboração contínua” entre os EUA, o Reino Unido, a União Europeia e Angola — “trabalhando juntos para promover a prosperidade, a inovação e a segurança em toda a região”.

Enviado em substituição de Tulinabo Mushingi, James Story sublinha, num artigo publicado no Jornal de Angola, que espera continuar a trabalhar para garantir que os viajantes entre os dois países “contribuam positivamente para esta boa relação e não corram o risco de enfrentar penalidades”.

Financiado pelos EUA e UE, o Corredor do Lobito visa facilitar o comércio internacional através da conexão do Porto do Lobito à fronteira com a República Democrática do Congo (RDC) e a Zâmbia, países ricos em recursos minerais como cobre e cobalto