O Executivo angolano acredita que, com maior investimento, o País pode ultrapassar o tecto de 1,2 milhão de barris de petróleo por dia. Actualmente, os níveis de produção, cifrados em 1,1 milhão, dependem de campos maduros, cujas instalações já evidenciam algum envelhecimento.
Segundo o chefe de Departamento de Reservatórios da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), a bacia do Baixo Congo representa, hoje, 99% da produção do País, pelo que urge diversificar a fonte de produção petrolífera.
“São campos maduros, campos com algum envelhecimento em termos de instalações. Mas uma série de políticas criadas permitirão, então, estabilizarmos a produção e continuarmos a trabalhar para uma projecção diferente no futuro”, disse Valter António.
Reafirmou, por isso, a necessidade de mais investimentos e a melhoria da tecnologia: “Há uma necessidade de olharmos para o tempo de vida das instalações. Elas foram desenhadas para 20 anos, hoje, estão a operar há mais de 20 anos”.