Em jeito de reforçar o seu compromisso com o programa “Feito em Angola” e contribuir para a redução das importações, a Foodtec, empresa do Grupo Naval actuante na indústria alimentar angolana, acaba de adquirir trigo nacional para incorporar na produção de farinha, destacando-se pelo seu papel no fortalecimento da agricultura nacional.
Com uma capacidade de produção de 700 toneladas diárias de farinha de trigo, a Foodtec, que está fortemente ligada à Refitec, uma das maiores refinarias de óleo vegetal de Angola e que complementa as suas unidades de processamento de alimentos, é líder no abastecimento do mercado angolano, quer no segmento da panificação, quer da produção de massas alimentares.
Citado no comunicado que chegou à E&M, Hélder Caetano, director-geral da empresa, afirma que a compra de trigo local simboliza o compromisso da Foodtec com a economia nacional. “Esta aquisição fortalece a nossa cadeia de abastecimento e incentiva o desenvolvimento da agricultura local, fundamental para a diversificação económica de Angola”, declarou.
Segundo o gestor, o foco da companhia é adquirir todo o trigo disponível que seja produzido localmente e manter um diálogo constante com os agricultores e com o Governo, para expansão da produção de trigo no país, assim como de farinha de trigo.
Hélder Caetano assegurou ainda que a introdução de matérias-primas locais não compromete a qualidade dos produtos. “Temos um rigoroso controlo de qualidade que nos permite entregar produtos finais de excelência, compatíveis com qualquer produto importado”, salientou, esperando que os consumidores saibam que, ao escolherem os produtos da Foodtec, “estão a apoiar a agricultura local e a economia angolana”.
A aposta no conceito “Feito em Angola” e no desenvolvimento sustentável é a base para a empresa criar uma cadeia de valor que beneficia o país como um todo, lê-se no comunicado que atesta que, para tal, “a Foodtec continua a investir em parcerias e infra-estruturas que lhe permitam expandir a produção local, fornecendo produtos de alta qualidade”.