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Gesterra assume fazendas do Longa e Cuimba para “aumentar oferta de bens essenciais de consumo”

Victória Maviluka
17/1/2025
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Foto:
DR

Fazendas localizadas nas províncias do Cubango e Zaire tinham sido transferidas para esfera privada à luz do Programa de Privatizações (PROPRIV) de activos públicos.

A Gesterra, empresa estatal vocacionada para gestão de terras aráveis, assume, doravante, a gestão das fazendas do Longa e do Cuimba, localizadas nas províncias do Cubango e Zaire, respectivamente.

Esta decisão surge, segundo exposto no Despacho Presidencial n.º 7/25, de 07 de Janeiro, na sequência da cessação, por mútuo acordo, do contrato de alienação das referidas fazendas celebrado com a IEP – Investimentos e Participações, empresa privada de direito angolano, apurou a revista Economia & Mercado.

No documento que anuncia a transferência destas fazendas para a esfera da Gesterra, o Presidente da República observa que, no quadro dos esforços do Executivo para alcance da segurança alimentar no País, foram implementados vários projectos agroindustriais, visando o incremento da produção nacional.

João Lourenço acrescenta no Despacho Presidencial n.º 7/25, a que a E&M teve acesso, que, face à cessação do acordo com a IEP – Investimentos e Participações, se tornou necessário relançar e dinamizar a actividade operacional destes activos.

Da Gesterra, o Titular do Poder Executivo espera, agora, que conduza as fazendas do Longa e do Cuimba à “rentabilidade económica e financeira”, aumentando, desta forma, a “oferta de bens essenciais de consumo”.

O Presidente da República assinala que o Despacho por si assinado serve de título bastante para a prática de “todos os actos notáveis”, subsequentes à efectivação legal da transferência da propriedade dos respectivos activos.

As fazendas do Longa e do Cuimba, nas províncias do Cubango e Zaire, tinham sido transferidas para esfera privada à luz do Programa de Privatizações (PROPRIV) de activos públicos, em 2021.