Através de um comunicado, citado pela Angop, o MINSA salienta que os cidadãos abrangidos por esta medida não poderão receber visitas, sendo vedado o acesso público às áreas de quarentena.
Por isso, o Governo reforça o apelo para a adopção de medidas preventivas individuais e colectivas e a notificação às autoridades sanitárias de todos os casos suspeitos.
Neste sentido, refere o documento do MINSA, o governo continua a manter contactos directos com as autoridades chinesas com vista a prestar todo o apoio à comunidade angolana residente naquele país. Ainda neste sentido,o órgão que tutela o sector da Saúde em Angola reitera o apelo para o contacto permanente com as representações diplomáticas e consulares em território chinês.
De acordo com dados disponíveis, vivem em Angola cerca de 50 mil chineses. Segundo a Angop, até a presente data havia sido, apenas, registado um caso suspeito de um cidadão chinês cujos resultados dos exames laboratorias deram negativo contra o coronavírus.
Os últimos dados actualizados, refere a agência nacional de notícias, dão conta de que um total de 15 mil e 238 casos suspeitos e 9 mil 826 confirmados de coronavírus já foram registados no mundo.
Na China, epicentro do vírus, os casos confirmados estão em torno de 9 mil e 720, em estágio grave 1.527, óbitos 213, e fora deste país há um total de 106 casos confirmados, em 19 países.
Segundo a OMS, o coronavírus faz parte de uma vasta família de vírus que inclui os que causam a gripe comum, mas também a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS).
Normalmente os primeiros sintomas são febres altas e tosse, que podem agravar até causar pneumonia.
A cidade de Wuhan, China, é o epicentro deste vírus e é onde tem provocado mais mortes.
Além da China, também foram reportados casos de infecção pelo coronavírus em Macau, Hong Kong, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.