1
2
3
4
  • EURUSD

    ---/--- 
  • GBPUSD

    ---/--- 
  • USDCAD

    ---/--- 
  • USDCHF

    ---/--- 
  • USDJPY

    ---/--- 
  • #C-BRENT

    ---/--- 
  • #C-COFFEE

    ---/--- 
  • XAGUSD

    ---/--- 
  • XAUUSD

    ---/--- 
  • &BRENT/EUR

    ---/--- 
IFC Markets Live Quotes
Powered by
PATROCINADO

Mundial 2026: “Está difícil. No final, far-se-ão as contas” - Gonçalves não ‘atira a toalha ao tapete’

Victória Maviluka
26/3/2025
1
2
Foto:
DR

Seleccionador nacional apoia-se nos 12 pontos ainda por disputar para alimentar as esperanças na qualificação ao Mundial. Palancas regressam em Setembro, com dois jogos em casa.

Os Palancas Negras estão com a mão na calculadora. As contas de apuramento para o Mundial 2026 complicaram-se com a recente derrota (1-2) em pleno estádio 11 de Novembro. Apesar do distanciamento dos angolanos do pelotão da frente no Grupo D, Pedro Gonçalves ainda tem esperanças num milagre da qualificação no desfecho dos 12 pontos que restam por disputar.

No balanço do embate desta terça-feira, 25, em Luanda, diante de Cabo Verde, o seleccionador nacional não escondeu o sentido adverso que tomou o percurso de Angola no sonho de regresso à maior montra do futebol Mundial, 20 anos após a estreia na competição, na Alemanha.

“Bom, nós não andamos a iludir ninguém, portanto, está difícil [o apuramento]”, confessa Gonçalves, que, faltando quatro jogos para o ‘cair do pano’ da campanha, prometeu uma equipa disposta a “ganhar os jogos, que não se remete a um anti-jogo” inclusive quando estiver em desvantagem.

“Temos 12 pontos em disputa, e, certamente, vão sempre ver uma selecção angolana em busca em todos os jogos de crescer (...) no final, far-se-ão as contas se nos qualificamos ou não”, declarou o treinador, na conferência de imprensa logo após o confronto com os ‘Tubarões Azuis’.

Em relação à prestação dos Palancas Negras na derrota com Cabo Verde, Pedro Gonçalves sublinhou que, no geral, não lhe parece que os angolanos tenham sido inferiores ao adversário: “Mas a verdade é que Cabo Verde ganhou e nós temos que encarar a realidade”.

Ciente do peso da derrota, o seleccionador nacional considerou o resultado contra uma equipa cabo-verdiana “muito regular” ao longo de quase uma década “duro para todos os angolanos que têm elevadas expectativas” em torno da Seleção Nacional nos últimos anos.

“Mas faz parte e temos que ser dignos e acredito que fomos dignos; até ao final, lutámos com as nossas armas disponíveis”, considerou o técnico português que orienta, há cinco anos, a principal selecção angolana de futebol.

Gonçalves admitiu que, com apenas sete pontos amealhados, contra 13 de Cabo Verde, 12 do Senegal e oito da Líbia, a situação dos angolanos na corrida ao Mundial das Américas “não está fácil”, mas que “há que encarar a realidade e procurar sempre ser melhor todos os dias”.

Na próxima dupla-jornada de corrida ao Mundial 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá, os Palancas vão defrontar, em Setembro próximo, em Luanda, as selecções da Líbia e das Ilhas Maurícias; antes de fecharem a campanha com as deslocações aos redutos do Eswatini e Camarões, em Outubro.