Historicamente falando, no período de 1972 a 1983, questões relacionadas com desenvolvimento sustentável começaram a fazer parte desta organização.
Naquele período, realizou-se a primeira Conferência sobre o Meio Ambiente Humano, que derivou na declaração de Estocolmo (Suécia). De seguida, criou-se a Comissão de Brundtland, que, por sua vez, desenvolveu documentos importantes que foram abordados na Conferência do Rio 92. Já em 2000, o então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, apresentou a Declaração do Milénio.
Todo o esforço realizado de 1972 a 2000 resultou numa agenda mundial, que deu origem aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Com a aprovação dos oito ODM, os Governos comprometeram-se em acabar, até 2015, com a fome e a miséria, bem como promover a educação básica e igualdade de direitos para todos. Porém, os ODM reflectiam apenas realidades de alguns países. Ora, se o comprometimento era global, urgiu então a necessidade da ampliação desta agenda.
Em Setembro de 2015, os Estados-membros das Nações Unidas criaram um plano para alcançar um futuro melhor para todos, nos 15 anos seguintes, que visa acabar com a pobreza extrema, as desigualdades e as injustiças no planeta, cumprindo os 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS estão no centro da Agenda 2030, que propõem desafios económicos, sociais, ambientais e de governação. A sua implementação exige que todos os intervenientes defendam a agenda.
Os Governos têm a responsabilidade de liderar o caminho, estabelecendo planos de implementação nacionais, tomando medidas para preparar o ambiente favorável e informar aos seus integrantes a importância da agenda para um alinhamento efectivo.
A actuação do sector privado também é fundamental para o sucesso de cada objectivo - por via das operações empresariais responsáveis, novos modelos de negócios, investimentos, inovação e tecnologia. Os negócios e os investimentos responsáveis são essenciais para alcançar estes objectivos.
Penso que é de comum acordo sobre o rumo que o mundo deve seguir. Estamos na era denominada pelas Nações Unidas de ‘Década da Acção’, portanto, a implementação bem-sucedida dos ODS passa, também, pela participação de todos os intervenientes da sociedade.
Leia o artigo completo na edição de Outubro, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).
Responsible business and investments are essential to achieve SDGs
Issues related to sustainable development have been part of the United Nations agenda for over 50 years. Historically speaking, it was during the period from 1972 to 1983 that issues related to sustainable development began to be part of this organization.
During that period, the first conference on the human environment was held, which resulted in the Stockholm Declaration. Next, the Brundtland Commission was created, which in turn developed important documents that were discussed at the Rio 92 conference. In 2000, the then Secretary-General of the United Nations, Kofi Annan, presented the Millennium Declaration.
All the effort made between 1972 and 2000 resulted in a global agenda, which gave rise to the Millennium Development Goals (MDGs). With the approval of the 8 MDGs, Governments committed to ending hunger and poverty, promoting basic education and equal rights for all by 2015. However, the MDGs reflected only realities of some countries. Now, if the commitment was global, then there was an urgent need to expand this agenda.
In September 2015, United Nations Member States created a plan to achieve a better future for all in the following 15 years, aiming to end extreme poverty, inequalities, and injustices on the planet, by fulfilling the 17 Sustainable Development Goals (SDGs). The SDGs are at the center of the 2030 Agenda, proposing economic, social, environmental, and governance challenges. Their implementation requires that all stakeholders support the agenda.
Governments have the responsibility to lead the way by establishing national implementation plans, taking measures to prepare the favorable environment, and informing their constituents about the importance of the agenda for effective alignment.
The private sector's performance is also essential for the success of each goal - through responsible business operations, new business models, investments, innovation, technology. Responsible business and investments are essential to achieve these goals.
I think it is common agreement on the direction the world should follow. We are in the era called by the United Nations the "Decade of Action;" therefore, the successful implementation of the SDGs also depends on the participation of all stakeholders in society.
Read the full article in the October issue, now available on the E&M app for Android and at login (appeconomiaemercado.com).