Qual é o balanço da edição deste ano do torneio Unitel BFA?
Este ano, o torneio comemorou o seu décimo aniversário, reafirmando a sua posição como a mais prestigiada e disputada competição de golfe de Angola, assim como um evento chave no mundo dos negócios angolano. Mantivemos o formato vencedor do ano passado, com 4 etapas de qualificação e uma final internacional, culminando num evento de networking e negócios extremamente bem-sucedido.
Considerando as edições anteriores, quais foram as evoluções mais notáveis no torneio?
A evolução mais notável foi a expansão da nossa marca para Moçambique, um marco que não só aumentou a nossa presença internacional, mas também reforçou as relações entre os dois países através do desporto e do desporto nos negócios. Uma outra grande evolução, passados 10 anos do THE GOLF CUP UNITEL BFA –Campeonato Nacional de Golfe Empresas, constituímos o Conselho Consultivo do campeonato que será composto por 10 membros, desde patrocinadores a jogadores que de alguma forma estão ligados ao êxito do campeonato desde o primeiro dia. A primeira reunião do Conselho acontecerá em Janeiro de 2024 em Luanda e será muito importante para esta nova etapa.
Olhando para 2024, quais são as expectativas e planos para o torneio?
Para2024, estamos a contemplar algumas mudanças para manter o torneio competitivo e atractivo. Estamos a explorar a possibilidade de realizar a 1ªda nova geração de torneios. Depois de uma década de torneios estamos a pensar introduzir alterações ao regulamento para tornar o campeonato mais competitivo e também possibilitar a internacionalização das etapas. Estes são temas sensíveis, que necessitam de muita avaliação, ponderação e consequentemente o acordo dos principais patrocinadores, coisa que já temos de uma parte significativa. Se as alterações ao actual regulamento dependem essencialmente da comissão técnica, e das reuniões que vamos começar ainda este ano, a realização das etapas de qualificação fora de Angola está “linkada” ao desejo e consequente desafio que uma parte significativa dos jogadores, equipas e patrocinadores nos tem colocado.
Como veem o impacto do golfe no contexto económico empresarial, especialmente em termos de networking, desenvolvimento de negócios e crescimento empresarial?
O golfe, especialmente através deste torneio, tornou-se uma plataforma de referência para o networking e para o desenvolvimento de negócios. O torneio oferece uma oportunidade única que empresas e empresários se conheçam e explorarem oportunidades de parcerias, num ambiente descontraído e ao mesmo tempo competitivo de networking que cada vez tem mais adeptos.
Como é que o torneio ajuda no desenvolvimento de novos negócios e oportunidades de investimento?
O torneio tem sido um catalisador para o desenvolvimento de novos negócios, poisas empresas locais e internacionais têm a oportunidade de se conectar e explorar potenciais colaborações. Este torneio tem um impacto significativo na atracção de investimento, impulsionamento do turismo e no fomento parcerias comerciais, o que beneficia directamente o mercado.
Como avaliam o sucesso da edição deste ano do The Golfe Cup Unitel BFA em comparação com anos anteriores?
Cada edição tem sido única, mas este ano, destacamo-nos pela expansão internacional, com Angola e Moçambique a jogarem em simultâneo, e pelo fortalecimento do nosso formato. Continuamos a elevar o padrão em todos os aspectos, procurando soluções que continuem a fazer do The Golf Cup UNITEL BFA a competição referência do golfe angolano.
Quais foram os maiores desafios na organização do torneio este ano?
Um dos maiores desafios foi adaptarmo-nos às realidades económicas actuais e manter a qualidade e a atractividade do evento para participantes e patrocinadores. Um aspecto fundamental que temos de considerar é a sustentabilidade financeira da competição. Uma solução pode ser organizar as etapas de qualificação do campeonato na Namíbia ou na África do Sul onde os custos globais são menores aos praticados aqui actualmente. Receio que o mercado de patrocínios e apoios locais enfrente dificuldades em acompanhar o aumento significativo dos custos observados nos últimos três anos. Isto aponta para a necessidade de uma abordagem mais abrangente e global na gestão orçamental, considerando que os orçamentos de marketing das empresas não podem sustentar aumentos tão substanciais. Uma análise das principais marcas que operam em Angola revela claramente essa realidade. É, portanto, essencial explorarmos soluções equilibradas que assegurem a viabilidade e o sucesso contínuo do evento.
Como é que o torneio tem contribuído para o desenvolvimento deste desporto?
Este torneio tem sido fundamental no desenvolvimento do golfe, aumentando o interesse no desporto e incentivando a participação a nível nacional. Mas mais do que isso é uma plataforma de networking e de desenvolvimento de relações fortes e duradouras.
Existem iniciativas de responsabilidade social associadas ao torneio?
Sim, o torneio está envolvido em várias iniciativas de responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento da comunidade local e promovendo o desporto como um meio de união e crescimento, nomeadamente a parceria com o Clube Golfe de Luanda na criação de uma infra-estrutura de treino que permita a todos os jovens a aprendizagem do golfe sem custos e a continuidade do projecto Golfe Solidário para angariação de fundos que serão entregues a instituições de utilidade publica e de apoio a quem mais precisa. Desde que iniciamos este projecto já entregamos a várias instituições mais de 30 milhões de Kwanzas.
Quais são as expectativas para a participação e o envolvimento internacional no torneio em 2024?
Esperamos um aumento no engajamento internacional, particularmente com a expansão para Moçambique e a potencial internacionalização das etapas de qualificação. Estamos também a explorar novas parcerias, prometendo um torneio ainda mais emocionante e impactante em 2024.
Já estão a trabalhar no novo torneio?
Já estamos a trabalhar no torneio de 2024, com foco na inovação e na expansão, garantindo que continuamos a ser um evento de destaque no calendário desportivo e empresarial nacional.