Em Benguela, as instituições apostam no recrutamento e na capacitação do pessoal docente nacional e estrangeiro, internamente.
A oferta formativa em Benguela regista avanços, tanto ao nível qualitativo, como ao nível quantitativo, apesar da carência de profissionais qualificados, principalmente nos cursos técnicos. Segundo fontes da Economia & Mercado, vários docentes estrangeiros rescindiram o vínculo com as instituições de ensino devido à crise. Contudo, ao longo dos últimos dois anos, tem sido possível colmatar a lacuna com quadros nacionais.
“Os recursos humanos continuam a ser um problema, não apenas desta escola, mas do país. Nós perdemos um considerável número de professores estrangeiros, nomeadamente da Europa do Leste e vietnamitas, devido ao agudizar da crise. “Ficamos com um défice de professores muito grande” muito grande”, revelou Artur Mapuna, director do Instituto Médio Industrial de Benguela. Mas a cada ano, “o esforço do Ministério da Educação vai revertendo o quadro. Já conseguimos repor quase 90% do número de professores que perdemos. Mas, em questões de qualidade, estamos a tentar resgatar aquilo que foi a mística desta escola”, garantiu o responsável.
O Instituto Superior Politécnico de Benguela (ISPB) também perdeu parte significativa dos seus docentes principalmente os contratados directamente a partir dos seus países de origem.
Leia mais na edição de Agosto de 2019
Economia & Mercado – Quem lê, sabe mais!