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Olga Albuquerque, reconhecida empresária angolana que nunca se esquece da filantropia

Sebastião Garricha
10/3/2025
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Foto:
DR

À E&M, Olga Albuquerque apresenta outra prova de amor ao próximo, anunciando o plano de criação da escola básica agro-pecuária para crianças e adultos interessados.

Olga Albuquerque, que foi convidada do 5º episódio do ‘Conversas E&M 25 anos’, é uma empresária angolana que se destaca no segmento das tecnologias de informação e inovação, onde opera a NCR Angola, instituição que fundou, em 1995, com ajuda do esposo.

Mas não foi em 1995 que a empresária entrou para o mundo dos negócios. À E&M, conta que foi em 1972, quando ainda contava 20 anos de idade, que se lançou, inaugurando uma boutique na província de Cabinda. 

Além do ramo empresarial, Olga Albuquerque é conhecida pelo amor que oferece aos outros. Está à frente da Fundação Cuerama, instituição angolana de filantropia criada em 2020 para transformar vidas através dos pilares da educação, saúde e sustentabilidade comunitária.

Tratando-se ainda da filantropia, Olga Albuquerque começou com as obras de recuperação de uma fazenda familiar, em 2017, localizada no município da Quibala, província do Cuanza-Norte - a Fazenda Cuerama -, após sucessivas visitas com o irmão.

“Em 2012, o meu irmão começou a visitar a [fazenda], e, três anos mais tarde, eu também acabei por visitar. Foi quando me dei conta de que a aldeia não tinha qualquer serviço de educação, embora tivesse alguns monitores que davam aulas debaixo das árvores”, refere.

A empresária começou, então, a edificar a primeira escola primária da aldeia, em 2017, que já formou centenas de crianças.

Na entrevista dirigida pelo jornalista Sebastião Vemba, director da revista Economia & Mercado, Olga Albuquerque ‘deu’ outra prova do seu amor ao próximo, anunciando o plano de construção de uma escola básica agro-pecuária na aldeia da Cuerama, não só para absorver crianças matriculadas no ensino primário, mas também adultos interessados em aprender um ofício ligado à agricultura e à pecuária.

“Já estamos a tratar da legalização com o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP)”, afirma a empresária, realçando que a referida escola receberá igualmente adultos de aldeias vizinhas.