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Oradores da VIII Conferência Anual do PMI Angola defendem aposta no capital humano

Cláudio Gomes
29/10/2024
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Foto:
DR

Evento reuniu 16 oradores nacionais e estrangeiros que discorreram sobre ‘A importância dos PMO’s nas organizações, alinhados com a sustentabilidade dos projectos’.

IOs oradores da VII Conferência Anual do PMI Angola defenderam, recentemente, em Luanda, uma maior aposta nas competências do capital humano visando uma melhor compreensão, preparação e adopção de “boas práticas” internacionalmente convencionadas, como a sustentabilidade e o ESG - governança ambiental, social e corporativa.

No evento, que reuniu 6.214 participantes, dos quais 3.900 presencialmente e 2.314 virtualmente, os intervenientes abordaram os desafios da gestão de projectos, a adopção de tecnologias emergentes que podem ajudar a optimizar processos com o suporte de quadros qualificados.

Sobre este assunto, o líder global em gestão de projectos, Ricardo Vargas, disse que o capital humano é um dos factores relevantes na sustentabilidade social, tornando indispensável a criação de oportunidades de crescimento intelectual e profissional. 

Para o também ex-presidente do Conselho do PMI no mundo, os decisores devem criar ambientes colaborativos que estimulem a predisposição em aprender dos quadros e apostar na superação diária. “Existe uma alavanca para os jovens aprenderem e que vale muito. Por isso, defendo a necessidade dos decisores capitalizarem este potencial”, disse à Economia & Mercado.

Já o gestor de projecto e especialista em sustentabilidade, Filipe Borges, entende que o desenvolvimento de habilidades profissionais traz vantagens para as organizações, sobretudo, na execução adequada de projectos voltados para a sustentabilidade.

Na visão do orador, que dissertou sobre ‘A gestão profissional de projectos sustentáveis’, o não investimento no capital humano impacta negativamente a gestão adequada de projectos e pode comprometer a credibilidade da organização.

“Os profissionais que não se desenvolvem geram custos para as organizações, porque se estes não dominam as melhores práticas, metodologias, tendências do mercado, e se não sabem lidar com as novas tecnologias, em particular, a inteligência artificial, vão acabar por gerar mais custos”, frisou.

Por outro lado, o especialista em gestão de projecto e de tecnologias, Rodrigo Paines, disse que a gestão de projectos, hoje, deve impactar directamente as comunidades locais, e isso só é possível com a tomada de consciência dos intervenientes. 

“Se não tivermos uma inteligência humana por trás, não conseguiremos ter uma conexão. As empresas precisam de contratar profissionais bem capacitados e/ou investir na capacitação contínua destes”, disse à margem da VII Conferência Anual PMI Angola, que debateu ‘A importância dos PMO’s nas organizações, alinhados com a sustentabilidade dos projectos’.

O PMI Angola conta com mais de 400 membros e cerca de 100 voluntários, e procura engajar a comunidade de profissionais na gestão de projectos, através de iniciativas que visam credibilizar o trabalho e capacitação dos profissionais com afectação nas organizações e afirmando a profissão.