O negócio da venda de energia em Angola não é atractivo, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Sistec, Carlos de Melo, quando interveio na primeira mesa-redonda da IV Conferência E&M Sobre e Desenvolvimento, em Luanda, a 25 de Outubro de 2024.
Carlos de Melo ‘justifica’, afirmando que o valor da venda de energia é baixo e nunca cobre o investimento feito. Por isso, como se pôde depreender das declarações dele, ninguém investe neste negócio.
O investimento no respectivo segmento de negócio, continuou, é feito mediante acordo de grande dimensão com o Estado, vendendo energia mais cara para que o Executivo possa subvencionar.
A Sistec, disse, quando tomou a palavra no evento cujo tema de debate foi “Indústria, Crescimento Económico e os Desafios da Transição Energética”, vende soluções energéticas a agregar na indústria como alternativas.
Quanto à questão da transição energética, o chairman da Sistec considerou Angola fora das preocupações poluentes, pelo facto de 70% da energia que consome ser hídrica (renovável). A problemática, avançou, está na distribuição, que pelo investimento, deve ser da responsabilidade do Estado.
Fredy Mukaz, assessor executivo da direcção-geral da Carmon, defendeu a parcerias público-privadas para solucionar o problema da energia no País.