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Principais preocupações da Saúde em Angola? Oncologia e fábricas de medicamentos, elenca PR

Victória Maviluka
13/11/2024
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Foto:
DR

João Lourenço apela a investidores nacionais e estrangeiros no sentido de apostarem na construção de fábricas de medicamentos no País, garantindo que o Estado será o principal cliente.

A melhoria no sector de Oncologia e a construção de fábricas de medicamentos são as principais preocupações do Executivo em relação à área da Saúde em Angola, afirmou o Presidente da República.

Em declarações à imprensa após a inauguração, nesta terça-feira, 12, do Hospital Geral do Cuanza-Norte ‘Mário Pinto de Andrade’, João Lourenço observou que o País precisa de ter uma “melhor unidade hospitalar” para atender ao foro oncológico.

“O que temos hoje em Luanda - e apenas em Luanda - não consideramos satisfatório. Daí o facto de a nova unidade oncológica já estar em construção em Luanda, com a perspectiva do seu término nos finais do próximo ano ou em 2026”, projectou.

O Chefe de Estado observou que a preocupação do Governo não se prende apenas com a construção da infra-estrutura e o seu equipamento, mas, também, com a formação do pessoal que vai atender a essa nova unidade oncológica.

Outra preocupação das autoridades em relação ao sector da Saúde, fez saber o Titular do Poder Executivo, é a necessidade do surgimento em Angola de unidades fabris de produção de medicamentos e de vacinas.

Para João Lourenço, trata-se de um tipo de investimento para ser desenvolvido pelo sector privado nacional ou estrangeiro, e não pelo Estado.

“Temos vindo a apelar ao sector privado (...) no sentido de fazer esse investimento com a garantia de que o principal cliente do que vier a ser produzido será, sem sombra de dúvidas, o Estado angolano, que deixará, com isso, de importar, ou passará a importar menos, comprando a produção local desde que seja certificada pelas instituições competentes”, sublinhou.

Mais hospitais a caminho…

O Presidente da República avançou que, no próximo ano, o Executivo perspectiva inaugurar cerca de dez hospitais de referência, tendo como foco reduzir significativamente as viagens dos cidadãos ao estrangeiro para tratamento médico.

João Lourenço disse que este desafio “não está conseguido, mas está a ser conseguido”, pelo que o seu elenco governativo vai continuar a construir mais unidades hospitalares dos três níveis - primário, secundário e terciário, no sentido de “algum dia atingirmos esse objectivo”.

Ao dirigir-se à imprensa após a inauguração do Hospital Geral do Cuanza-Norte, o Presidente angolano reafirmou que “há muito mais unidades hospitalares” por construir. 

“Estamos com um bom ritmo de construção e de inaugurações. Estamos a inaugurar uma média de quatro a cinco unidades hospitalares deste nível por ano. Para o próximo ano, pensamos inaugurar o dobro da média, ou seja, pelo menos uma dezena de unidades hospitalares. E é para continuar até termos uma cobertura nacional que possamos considerar satisfatória”, assegurou.