A TAAG, Linhas Aéreas de Angola, viu-se obrigada a proceder a ajustes no número de frequências nas rotas nacionais e internacionais reduzindo o volume de voos, devido às dificuldades impostas pelas limitações no acesso a divisas, informa a companhia de bandeira nacional.
Em comunicado, a que a revista Economia & Mercado teve acesso, a empresa explica que estes entraves estão na base dos constrangimentos causados, nos últimos dias, aos seus clientes e passageiros, em face da redução da disponibilidade operacional da frota.
A TAAG observa que, tal como grande parte das empresas angolanas, tem sido afectada também pelos desafios do actual contexto macroeconómico nacional.
“Neste âmbito, nos últimos cinco meses, a companhia tem experimentado elevados constrangimentos para garantir a reposição de material de manutenção consumido pela sua frota”, lê-se na nota.
Esclarece que esta situação é causada pelas “contínuas limitações” de pagamentos ao estrangeiro (cambais), factor que tem “impactado negativamente” a capacidade da companhia de colocar um número maior de aeronaves disponíveis para cumprir a programação e consequentes compromissos comerciais assumidos.
No comunicado, a empresa aérea mostra-se convicta de que, com a temporária redução de frequência de voos, alcançar-se-á uma “estabilização dos serviços e maior fiabilidade” no cumprimento das ligações.
A TAAG augura que a pretendida estabilização vá ao encontro das expectativas dos clientes e passageiros, ao mesmo tempo que dê oportunidade para a companhia analisar alternativas junto dos operadores do sistema financeiro nacional.